Óbito: Faleceu o irmão Luís Alberto da Silva, da Sociedade Missionária da Boa Nova, vítima de Covid

Nampula, Moçambique, 04 set 2021 (Ecclesia) – Faleceu esta sexta-feira, dia 3 de setembro, em Nampula, o irmão Luís Alberto da Silva, da Sociedade Missionária da Boa Nova (SMBN), vítima de Covid.

De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA pela SMBN, o irmão Luís Alberto da Silva foi sepultado no cemitério situado ao lado do Seminário Propedêutico da Arquidiocese de Nampula, cumprindo-se um desejo pessoal manifestado “várias vezes”.

Natural do Concelho de Alvaiázere, na Diocese de Coimbra, o irmão Luís Alberto da Silva nasceu a 15 de maio de 1941; entrou no seminário, “para ser irmão leigo, a 1 de outubro de 1956, onde fez a sua formação missionária, académica e profissional”.

“Homem autodidata, dedicou-se a várias áreas do saber, muito úteis no exercício das suas múltiplas atividades na vida missionária, desde alfaiate a relojoeiro, músico, poeta, fotógrafo e administrador”, indica o comunicado da SMBN.

Membro da SMBN desde 1960, tinha um irmão de família também missionário da Boa Nova, que faleceu em 2005; exerceu várias atividades no Seminário de Tomar e em Cucujães até outubro de 1969, data em que partiu para Moçambique, com destino à Diocese de Nampula.

“Foi missionário em várias Missões de Nampula. Administrou a escola de Mecutamala, antes e depois da independência, e foi ecónomo geral da Arquidiocese de Nampula durante muitos anos”, refere o comunicado.

Em 1989, foi eleito assistente da Direção Geral da SMBN e veio para Portugal, onde fez parte da equipa de Pastoral Vocacional e foi administrador interino da Editorial Missões e do Departamento de Animação Missionária, em Cucujães.

“Nomeado de novo para a Região de Moçambique, para lá partiu em janeiro de 1995, com destino à Arquidiocese de Nampula, onde retomou o cargo de ecónomo da Arquidiocese, tendo sido, igualmente, nomeado Reitor do Seminário Menor. Desde 2002 foi o Superior da casa Regional da Sociedade Missionária em Nampula”, acrescenta a SMBN.

Homem de “grande espiritualidade”, “amava muito o povo moçambicano, com o qual se identificou” e dedicou “muito do seu tempo à oração e à orientação espiritual de muitos jovens”, assim como à “atividade pastoral, sobretudo na catequese, na liturgia e ao serviço dos mais pobres”.

PR

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Agência ECCLESIA

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