Vila Real: D. António Augusto Azevedo diz que «progressiva superação da pandemia» vai exigir «esforço» e pede empenho de todos

Famílias, Sinodalidade, Juventude e celebração do centenário são apostas para novo ano pastoral

Foto: Diocese de Vila Real

Vila Real, 02 ago 2021 (Ecclesia) – A Diocese de Vila Real vai viver o próximo ano centrada nas famílias, na sinodalidade e na juventude, com a celebração do centenário da sua criação no horizonte, indica D. António Augusto Azevedo no Plano Pastoral.

“A celebração do centenário da diocese de Vila Real estará no centro das nossas preocupações com várias iniciativas previstas no programa, preparado pela Comissão do Centenário, que procurarão assinalar condignamente a efeméride e favorecer o crescimento da consciência de ser diocese, de pertença a esta Igreja local”, escreve o bispo de Vila Real na apresentação do  plano pastoral ‘Permanecer Unidos em Cristo’, publicado no site da diocese.

D. António Augusto Azevedo acredita que o próximo ano pastoral, com a “progressiva superação da pandemia” terá de traduzir “um grande esforço para reativar a vida das comunidades cristãs” e pede, por isso, “forte empenhamento na dinamização da vida eclesial” por parte de todos, “clero e leigos, famílias, jovens e adultos”.

O responsável assume a “sintonia com a Igreja” que, com proposta do Papa Francisco, vive o Ano da Família Amoris Laetitia e que Vila Real deseja valorizar, com “coordenação e apoio do Secretariado Diocesano” e a participação “dos casais sensibilizados para esta causa”.

“É necessário dar novos passos em frente relativamente à descoberta do valor do matrimónio, à preparação dos noivos, ao acompanhamento de casais e famílias, dando especial atenção às «famílias feridas»”, destaca.

Quanto aos jovens, com o horizonte na Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, pede D. António Augusto Azevedo que se envolvam e se associem à “estrutura organizativa já em funcionamento”, quer na preparação como no acolhimento.

“É indispensável que, a partir de agora, os jovens se associem aos grupos das paróquias, arciprestados e aos vários movimentos de juventude para preparem a sua participação na JMJ, bem como o acolhimento dos jovens da Europa e do mundo que virão até nós”, sublinha.

D. António Augusto Azevedo reconhece ainda ser este o momento, a partir da proposta de sinodalidade do Papa Francisco, para refletir, “como Igreja diocesana”, e “dar passos concretos” para uma construção “com futuro e fiel ao espírito de Jesus Cristo”.

“O Papa Francisco convocou para 2023 um Sínodo dos Bispos sobre o tema: «Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão», manifestando o desejo de que na parte final deste ano e no próximo seja feita uma grande reflexão sobre este assunto a nível das dioceses, países e continentes”, escreve.

“A Igreja por natureza é comunhão mas precisa de o exprimir num estilo cada vez mais sinodal, traduzido na capacidade de caminhar em conjunto, de ser um espaço onde se experimenta e cultiva o diálogo, a partilha e a corresponsabilidade”, acrescenta o responsável.

O Plano de Pastoral da Diocese de Vila Real apresenta-se como “o instrumento orientador da vida da diocese e da ação concreta das instituições”, representando “um sinal da consciência” sobre a pertença à Igreja e que o “caminho e missão” são conjuntos.

O responsável apresenta o Plano para este ano com o lema ‘Permanecer Unidos em Cristo’ inserido num caminho iniciado no ano pastoral de 2020, assente no tema ‘Aprofundar as Raízes’ e que vai levar ao ano do centenário da diocese, que celebra 100 anos em 2022, com o lema ‘Frutificar com Alegria’.

LS

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