«Sem os benfeitores não haveria a Ajuda à Igreja que Sofre, e todos eles são a alma da instituição e estão no centro da nossa atenção» – Catarina Martins de Bettencourt
Lisboa, 11 jun 2021 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) celebra hoje o ‘Dia do Benfeitor’, uma iniciativa mundial que une todos os secretariados, pela primeira vez na solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
“Sem os benfeitores não haveria a Ajuda à Igreja que Sofre, e todos eles são a alma da instituição e estão no centro da nossa atenção”, salienta a diretora do secretariado português da AIS.
Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, Catarina Martins de Bettencourt explica que os benfeitores “com a sua infinita generosidade, permitem a sobrevivência de tantas famílias, de tantas comunidades cristãs vítimas de perseguição, do terrorismo, da intolerância religiosa”.
“Graças aos nossos queridos benfeitores, a Fundação AIS é hoje seguramente uma das mais significativas instituições de caridade da Igreja em todo o mundo”, acrescenta.
O secretariado português da fundação pontifícia assinalou ‘Dia do Benfeitor’ na sua sede, em Telheiras (Lisboa), com uma Missa, esta manhã.
A organização internacional Ajuda à Igreja que Sofre promove a solidariedade da Igreja junto das comunidades cristãs mais perseguidas ou mais pobres e o papel dos benfeitores para este serviço “é inequívoca”.
Em 2020, a AIS foi apoiada por mais de 365 mil benfeitores individuais em 23 países que permitiram “alimentar todos os projetos” em 138 países, e o número de amigos e benfeitores da instituição “aumentou 8%”, em relação a 2019.
O assistente eclesiástico internacional da Fundação pontifícia AIS explica que escolheram a festa do Sagrado Coração de Jesus, que a Igreja Católica celebra hoje, para o ‘Dia do Benfeitor’, porque a sua generosidade tem “a sua fonte e força na imitação do Amor Misericordioso do Coração de Deus”.
“Embora muitos de nossos benfeitores prefiram permanecer invisíveis e de forma alguma esperem tais agradecimentos, é muito importante para nós e nossos irmãos e irmãs sofredores, expressarmos pessoalmente nossa gratidão a todos eles”, desenvolveu o padre Martin Barta.
O padre Jacinto Farias, assistente eclesiástico da AIS em Portugal, recorda que a fundação surgiu para “ajudar os sacerdotes da Europa Oriental”, durante e após a segunda guerra mundial, e foi evoluindo, ainda na vida do fundador, o padre Werenfried, para “uma fundação que tem como missão a catolicidade da caridade”.
“Ajudar as comunidades cristãs que sofrem por não terem os meios necessários para realizarem a sua missão, a de anunciar o Evangelho, segundo a ordem de Jesus dada aos apóstolos; A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre tem como missão prioritária o apoio pastoral à evangelização e tudo o que empreende é neste sentido de criar condições para que o Evangelho seja anunciado, vivido, testemunhado”, desenvolveu o sacerdote dehoniano.
CB/OC