Covid-19: IPSS foram «âncora» para os mais velhos, diz responsável de Centros Sociais de Carrapatas e Grijó (c/fotos e vídeo)

Padre Eduardo Novo destaca experiência de proximidade em Trás-os-Montes

 

Macedo de Cavaleiros, 19 mai 2021 (Ecclesia) – O presidente da direção dos Centros Sociais de Carrapatas e Grijó, Macedo de Cavaleiros (Diocese de Bragança-Miranda) considera que as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) foram “uma âncora de proximidade e acompanhamento” aos idosos no período crítico da pandemia.

“Demonstra a importância da presença, da proximidade e acompanhamento, concretamente no combate à pobreza, solidão e abandono”, disse o padre Eduardo Novo à Agência ECCLESIA.

Um trabalho em prol dos mais desfavorecidos “revestido de humanismo” que atrasa “a institucionalização das pessoas”, frisou o responsável, para quem “cuidar com amor passa necessariamente pelo sorriso”.

Numa região desertificada, a terceira idade esteve no “topo das prioridades” e as instituições sociais foram “incansáveis” nas várias dinâmicas que passam “pela limpeza, à saúde, promoção de atividades”, sublinhou o sacerdote.

Nas atividades, as IPSS envolvem “a família, comunidade e utentes” e, mais do que palavras, têm “ações diárias” humanizadoras para com os mais idosos.

Susana Branquinho, diretora técnica do Centro Social e Paroquial de Carrapatas, realçou que a instituição tem uma “atenção permanente” com os cerca de 50 utentes e promove um “envelhecimento ativo”

O voluntariado é a “força viva” destas instituições que se dedicam ao bem comum, mas existem “sempre dificuldades, especialmente no interior do país”, sublinhou Quintino Angélico, tesoureiro do Centro Social e Paroquial de Carrapatas.

A reportagem esteve em destaque na emissão desta terça-feira do Programa ECCLESIA, na RTP2.

LFS/OC

 

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Agência ECCLESIA

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