Forças Armadas: D. Rui Valério elogiou resposta a «comunidades e grupos vulneráveis», durante a pandemia

Mosteiro da Batalha acolheu cerimónia de homenagem aos militares que combatem a Covid-19 e integram forças destacadas para missões no exterior

Foto: Exército Português

Batalha, 16 mai 2021 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu hoje à Missa na igreja do Mosteiro da Batalha, onde se prestou homenagem aos militares que combatem a Covid-19 e integram forças destacadas para missões no exterior.

“Nestes meses, as Forças Armadas fizeram do combate à pandemia e aos seus devastadores efeitos a sua nova casa. Estar no apoio a comunidades e grupos vulneráveis tornou-se a nova morada”, destacou D. Rui Valério, na homilia da celebração, com transmissão televisiva.

Na Eucaristia da solenidade da Ascensão do Senhor, foram recordados “as mulheres e os homens das Forças Armadas que, este ano, se têm distinguido, no território nacional, pelo combate à pandemia” e as Forças Nacionais Destacadas.

“A pandemia tem sido, na verdade, uma violenta tempestade que se abateu sobre a barca do mundo. Expôs vulnerabilidades e fraquezas, mas também, o que é mais importante, revelou as âncoras de Portugal. Essas âncoras são as forças vivas que sustentam o país e mantêm a barca da nação à tona, mesmo quando as águas estão revoltas e agitadas”, assinalou o bispo das Forças Armadas e de Segurança.

No início da celebração, o responsável católico falou num trabalho “incontornável”, saudando todas as Forças Armadas na pessoa dos responsáveis militares que marcaram presença no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, do ministro da Defesa Nacional, João Cravinho, e representantes da sociedade civil.

“Iremos continuar a estar na linha da frente”, apontou, desejando que o recomeço da vida pós-pandemia seja feito com esperança e solidariedade.

Após a Comunhão, num gesto simbólico, foi deposta uma coroa de flores aos pés do Altar, em agradecimento pelo desempenho das Forças Armadas.

D. Rui Valério evocou, na celebração, os militares que morreram e os que se dedicam a “servir a causa da vida, da paz e da humanidade”.

“Que o nosso hino de louvor e gratidão, que hoje elevamos ao Senhor, seja por quem fez do serviço a Portugal e aos portugueses – combatendo a pandemia, estando próximo das pessoas, apoiando quem necessita e ainda garantindo valores referenciais da existência – a causa da sua vida e missão”, apelou.

Foto: Exército Português

Na sua homilia, o bispo das Forças Armadas e de Segurança destacou a “universalidade da presença de Jesus”, após a ressurreição, e quem faz da sua vida a “encarnação dessa presença salvadora de Cristo”, olhando para “os pontos mais complexos, ameaçadores, perigosos e conflituosos do mundo”.

O responsável católico deixou, após a bênção final, os seus “parabéns” a todos os militares.

“Para a sociedade portuguesa ficou bem latente que as Forças Armadas estão na frente, estão ao lado, estão com os portugueses”, concluiu.

OC

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Agência ECCLESIA

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