Bispo diocesano lembrou as dificuldades crescentes das famílias em tempo de pandemia e pediu aos padres o cuidado às pessoas e comunidades
Guarda, 01 abr 2021 (Ecclesia) – O Bispo da Guarda perguntou hoje aos padres da diocese se estão dispostos a não ambicionar “bens materiais”, mas a “movidos pelo bem das almas” encabeçar a “partilha fraterna” que os tempos de pandemia exigem.
“A solidariedade e a partilha, que sempre foram e são importantes marcas da presença da Igreja na sociedade, teremos que as desenvolver ainda mais, incluindo com a nossa participação pessoal de sacerdotes que, se, por um lado, precisamos de garantir o necessário para nossa vida pessoal de serviço à comunidade, por outro, não estamos dispensados de partilhar e não apenas do que nos sobra”, afirmou D. Manuel Felício na homilia da Missa Crismal, esta manhã na Sé da Guarda.
O responsável destacou a missão do padre chamado a concretizar o cuidado “às pessoas e às comunidades” de forma “atenta ao mundo” e que neste tempo, não pode ignorar as dificuldades trazidas pela pandemia.
“Não podemos também desligar a nossa atenção das novas dificuldades que a pandemia já nos trouxe e de outras que certamente nos vai trazer. É natural que as dificuldades das pessoas e das famílias que já se notam, cresçam ainda mais. E nós, com as nossas comunidades não podemos deixar de lhes dar a devida atenção”, sublinhou.
D. Manuel Felício evidenciou que a pandemia está para continuar, e com ela as restrições, o distanciamento social e as máscaras mas, reconheceu o bispo, “o uso mais frequente das novas tecnologias” foi uma realidade permitindo chegar às pessoas.
O bispo da Guarda agradeceu a possibilidade de renovação das promessas sacerdotais e da bênção dos óleos este ano, ao contrário do 2020, o facto de o presbitério da diocese poder estar junto, “embora conscientes das muitas restrições”.
“São importantes instrumentos de que dispomos no exercício do Ministério Sacerdotal. De facto, o cuidado dos doentes e a preparação e celebração do Baptismo, por um lado; o Sacramento da Confirmação, a unção dos sacerdotes na Ordenação e ainda as celebrações de Dedicação da Igreja e do Altar, por outro, constituem momentos muito especiais na vida da Igreja, a que os santos óleos estão sacramentalmente ligados”, indicou.
LS