Pastoral Juvenil: Unidade e comunhão no novo logótipo com as nove ilhas do Arquipélago dos Açores

Setor tem diversos desafios e padre Norberto Brum quer aproveitar «JMJ em Portugal para dar um novo fôlego e impulso à pastoral juvenil na diocese»

Angra do Heroísmo, Açores, 12 nov 2020 (Ecclesia) – O diretor do Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil de Angra explicou que o organismo católico desenhou um novo logotipo para representar uma diocese com nove ilhas em que todos são “membros de uma e mesma Igreja”.

“Quisemos deixar este sinal claro de que somos um só e estamos ao serviço do todo da diocese e que, só juntos, sinodalmente como estamos a viver a nossa caminhada diocesana, é que conseguimos viver a salvação, aliás esta é uma das ideias que o próprio logo faz transparecer: A cruz”, disse o padre Norberto Brum à Agência ECCLESIA.

O diretor do Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil de Angra explicou que o ponto de partida foi “o facto da diocese se concretizar nas nove ilhas”, que constituem o Arquipélago dos Açores, onde o “desafio da unidade, da comunhão”, de sentirem-se “todos membros de uma e mesma Igreja Particular é bem mais presente e acutilante”.

O novo logotipo é composto por nove elementos que evocam as nove ilhas, cada um assumindo a cor de uma ilha, e foi lançado este domingo, no suplemento ‘Afetos’ que o Serviço da Pastoral Juvenil publica no jornal ‘Diário dos Açores’ e é republicado nos meios online da Diocese de Angra.

A cruz “é o elemento fundamental” do novo logotipo que para além das cores de cada uma das ilhas “representadas geometricamente evocando a sua própria geografia” também evoca um “moinho de vento” que faz parte “da realidade açoriana, presente em todas as ilhas”.

“A ideia de um moinho de vento não foi por acaso ou ingenuamente. Só funciona ao sopro do vento, assim também a nossa vida e a nossa ação pastoral sem o sopro do Espírito Santo, tão vivenciado e celebrado em todas as nossas ilhas, não conseguimos viver nem agir”, desenvolveu.

O Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil de Angra também está a preparar um novo sítio online “diferente, dinâmico, mais interativo”, que seja “verdadeiro encontro e partilha”, e a rever a sua presença e imagem nas redes sociais e o sacerdote realça que numa diocese arquipelágica são “ferramentas muito importantes não só para a divulgação de eventos e para conhecimento mútuos mas, sobretudo como ponte de comunhão, unidade e partilha”.

A internet e as redes sociais eram, são, e deverão ser parceiros a ter em conta na ação pastoral, particularmente na ação pastoral juvenil, com o confinamento que experimentamos e com a situação de pandemia que vivemos, esta certeza ficou-nos mais latente”.

“Toda esta realidade é dinâmica e já não se compadece de ‘amadorismos’ e carece de uma contínua adaptação e atualização”, acrescentou o padre Norberto Brum, referindo que não há data de lançamento do site porque estão “a trabalhar com cautela, envolvendo jovens, ouvindo os seus comentários e opiniões no sentido de termos um site deles, por eles e para ele”.

O responsável assinala que o desafio da pastoral juvenil “é sempre o mesmo”, isto é, “anunciar Jesus Cristo aos jovens, fazê-los descobri-Lo como a ‘melhor parte que não lhes será tirada’”, e ajudá-los a discernir a sua vocação e a “comprometerem-se consigo próprios, com Jesus Cristo, com a Igreja e com o mundo”.

“Com o confinamento que vivemos e com a situação de pandemia que estamos a viver, tudo teve, e tem, de ser diferente: Há que aguçar a criatividade e a originalidade, continuar a fazer caminho e a acompanhar em moldes diferentes”, acrescentou, adiantando que “a formação de agentes de pastoral juvenil, a espiritualidade dos jovens e o acompanhamento concreto aos jovens e aos diversos grupos são os três pilares e desafios maiores”.

No novo ano pastoral 2020/2021 que vai começar têm de viver e concretizar este desafio “na caminhada sinodal” que a Diocese de Angra está a viver e no itinerário até à Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, no verão de 2023.

Sobre a JMJ 2023, o padre Norberto Brum salienta ainda que a “grande preocupação” é “motivar” os jovens para participar e “aproveitar a oportunidade da realização em Portugal para “dar um novo fôlego e impulso à Pastoral Juvenil na diocese”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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