cerca de 1.000 edições e mais de 100 milhões de Bíblias e Novos Testamentos impressos Para celebrar a 1ª edição do Novo Testamento em língua portuguesa, precisamente há 325 anos, a Sociedade Bíblica lança uma série de iniciativas próprias e em parceria com várias entidades, que procuram ajudar a colmatar um imenso vazio de reconhecimento a uma das figuras que mais tem contribuído para espalhar a língua portuguesa pelo mundo: João Ferreira de Almeida. A tradução da Sagrada Escritura conhecida pelo seu nome é, incomparavelmente, a obra mais publicada e conhecida da nossa língua. Nestes 325 anos a “Bíblia de Almeida” teve já cerca de 1.000 edições e mais de 100 milhões de Bíblias e Novos Testamentos impressos, juntamente com incontáveis milhares de milhões de pequenos opúsculos e folhetos. Este é, em resumo, o impacto quantificável de uma vida. O sonho do humilde tradutor de Mangualde, emigrante na Ásia, começou a cumprir-se: tornar a Bíblia conhecida de todos aqueles que falam português. A primeira iniciativa será a inauguração de uma Exposição sobre a vida e a obra deste português ilustre e largamente desconhecido. Fruto de uma parceria entre a Sociedade Bíblica e a Câmara Municipal de Mangualde, Concelho onde nasceu João Ferreira de Almeida, a Exposição “O Tesouro Mais Precioso, A Bíblia na Vida de um Viajante Português do Século XVII – João Ferreira Annes D’Almeida”, abrirá no próximo dia 6 de Maio, sábado, pelas 11:00 horas, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde. Antes da inauguração, pelas 10:30 horas, terá lugar uma Cerimónia Evocativa com alocução de Frei Herculano Alves centrada no trabalho de tradução da Bíblia. Depois da inauguração será inaugurado um topónimo – a primeira rua em Portugal com o nome de João Ferreira de Almeida. Mais tarde, na aldeia natal do tradutor da Bíblia, Torre de Tavares, será descerrada uma placa de homenagem na presença de várias entidades. A Sociedade Bíblica está a trabalhar no sentido de que esta Exposição possa ser aberta noutras cidades do país depois de 4 de Junho, altura em que encerrará as suas portas em Mangualde.