D. José Traquina alerta para «sinais de dificuldade económica» de «algumas famílias»
Lisboa, 04 abr 2020 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana (PSMH) destaca e agradece o trabalho de “todas as pessoas envolvidas na resposta” à pandemia Covid-19 e alerta para os “sinais de dificuldade económica” de algumas famílias.
“Contamos com a Cáritas e outras Instituições da Igreja para uma resposta organizada ao aumento de dificuldades sociais que se adivinham”, escreve D. José Traquina numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
A Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, da Igreja Católica em Portugal, dirige uma palavra a “todas as pessoas especialmente envolvidas na Pastoral Social”, pela Semana Santa, no contexto das ações que são desenvolvidas em tempo de pandemia Covid-19.
“Deus abençoe todas as pessoas envolvidas na resposta ao efeito da Pandemia”, D. José Traquina.
Na sua nota, a PSMH salienta, valoriza e agradece o “esforço” de muitas pessoas, profissionais e voluntárias nas Instituições de Solidariedade Social, nas Misericórdias, Cáritas, Vicentinos e outros grupos sócio caritativos; Instituições Sociais que, por exemplo, com menos colaboradores, “conseguiram assegurar a distribuição de refeições ao domicílio, aos utentes que antes apoiavam em Centro de Dia”.
Neste contexto, realça também o “esforço” das Cáritas Paroquiais, Conferências Vicentinas e outros grupos sócio caritativos das paróquias, que “mantiveram o apoio a pessoas e famílias necessitadas”, socorrendo-se da ajuda das Autarquias e de pessoas mais jovens, onde se contaram, também, escuteiros católicos, quando normalmente têm apoio de pessoas “aconselhadas, nesta altura, a resguardarem-se”.
“Com gratidão”, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana assinala o “testemunho dos médicos e enfermeiros” na sua entrega a cuidar da saúde das pessoas “nos hospitais, noutras instâncias de saúde e nos Lares de pessoas idosas”, e neste contexto, a disponibilidade dos padres capelães dos Hospitais e dos Estabelecimentos Prisionais.
“Na circunstância em que nos encontramos, resultante da pandemia do coronavírus que provoca a doença Covid-19, as celebrações da Páscoa irão acontecer privadamente sem as assembleias de fiéis, como é habitual. Estamos certos de que ninguém ficará fora das intenções de oração que serão feitas nestes dias”, desenvolve D. José Traquina.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana acrescenta que mesmo com os “condicionalismos previstos” na Páscoa mas “não” vão esquecer os migrantes, as pessoas com deficiência, os doentes, os pobres, as famílias enlutadas “e todos os que estão envolvidos na Pastoral Social”.
CB