Francisco falou sobre importância do próximo ciclo de celebrações, em encontro com peregrinos
Cidade do Vaticano, 17 abr 2019 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que a próxima Páscoa deve ser uma festa do perdão, com Deus e com os próximos, projetando as celebrações principais do calendário católico.
“Podemos pedir uma destas graças: viver os nossos dias para a glória de Deus, isto é, viver com amor; sabermos confiar-nos ao Pai nas provações, chamá-lo ‘papá’, e descobrir no encontro com o Pai o perdão e a coragem de perdoar”, declarou, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a audiência pública semanal.
Na véspera do início do Tríduo Pascal, o ciclo celebrativo que assinala os momentos centrais da fé católica, ligados à morte e ressurreição de Jesus Cristo, Francisco deixou outro desafio aos peregrinos e visitantes: “Peçamos ao Pai para tirar os véus dos nossos olhos e para que, nestes dias, olhando para o Crucifixo, possamos compreender que Deus é amor”.
Quantas vezes o imaginamos como patrão e não Pai, como um juiz severo em vez de Salvador misericordioso! Mas Deus na Páscoa elimina as distâncias, mostrando-se na humildade de um amor que pede o nosso amor”.
O Papa assinalou que as celebrações da Semana Santa apontam para um novo conceito de “glória”, que é a “do amor, porque é a única que dá vida ao mundo”, e não a glória mundana, “feita de aclamação e audiências”.
Francisco destacou ainda a importância da oração para superar momentos de dor e solidão, criando “relação, entrega”.
No final do encontro, o pontífice deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis da paróquia de Cristo-Rei, no Porto: “Deixai-vos iluminar e transformar pela força da Ressurreição de Cristo, para que as vossas existências se tornem um testemunho da vida que é mais forte do que o pecado e a morte. Um Santo Tríduo Pascal para todos!”.
Ainda no final da audiência geral desta semana, o Papa cumprimentou Greta Thunberg, jovem ativista pelo clima.
OC