JMJ 2022: Sacerdotes portugueses em França esperam participação significativa de emigrantes e lusodescendentes

Milhares de jovens de Paris devem deslocar-se a Lisboa

Paris, 29 jan 2019 (Ecclesia) – Dois sacerdotes portugueses em missão pastoral na região de Paris esperam uma participação significativa”de emigrantes e lusodescendentes na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2022, em Lisboa.

“Penso que Portugal se deve preparar: além de Espanha, que é vizinha, de Itália, que se mobiliza sempre muito, a França será também um país que vai participar em força na Jornada Mundial de 2022”, refere à Agência ECCLESIA o padre Nuno Aurélio, reitor do Santuário de Nossa Senhora de Fátima em Paris.

O sacerdote recorda que, em 2013, 2 mil jovens de Paris estiveram na JMJ do Rio de Janeiro, Brasil.

“Com certeza que para Lisboa, que fica bem mais perto e será bem mais barato, é possível chegar aos 5, 6 mil, só de Paris”, projeta.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima acompanhou as celebrações que reuniram milhares de jovens por ocasião da JMJ 2019, a partir da capital francesa.

“Vamos tentar continuar a chegar a outros jovens”, assinala o padre Nuno Aurélio, observando que o anúncio de Lisboa foi recebido com “grande satisfação” em Paris, face à proximidade geográfica.

O reitor deseja uma aposta na “preparação e formação” da JMJ 2022.

“Espero que seja proposta de uma forma interessante, original, que motive os jovens a poder estar”, precisa.

O padre Leandro Garcês, responsável pela comunidade portuguesa de Gentilly, nos arredores de Paris, sublinha que “os portugueses têm orgulho da sua pátria” e que a JMJ em Lisboa será um momento de grande mobilização, até porque a “deslocação não é longa”.

“[A JMJ] vem valorizar o que somos e o que fazemos, como Igreja e como sociedade” refere à Agência ECCLESIA o religioso dehoniano.

O Vaticano anunciou este domingo que Portugal vai acolher a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, em 2022.

“Estas Jornadas têm marcado os países onde têm sucedido e Portugal não vai ficar atrás”, deseja o padre Leandro Garcês.

PR/OC

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Agência ECCLESIA

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