Mali: Religiosa sequestrada por grupo terrorista apela ao Papa Francisco pela sua libertação

Irmã Cecília Argoti surge em vídeo divulgado por comando terrorista ligado à Al Qaeda

Lisboa, 10 set 2018 (Ecclesia) – A irmã franciscana Cecília Narvaez Argoti, sequestrada por um comando terrorista ligado à Al Qaeda em fevereiro de 2017, no sul do Mali, apelou ao Papa Francisco para que interceda pela sua libertação.

A religiosa surge num vídeo, datado de junho de 2018, considerado como uma “prova de vida”, ao lado de outra refém, a médica francesa Sophie Petronin.

A irmã Argoti dirige-se ao Papa Francisco agradecendo-lhe por “se ocupar” do seu caso e pedindo-lhe para não se esquecer também da situação “da senhora Sophie Petronin, porque ela está muito doente”, adianta a fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), em nota enviada à Agência ECCLESIA.

A mensagem da irmã colombiana termina com um agradecimento ao Santo Padre: “Muito obrigado, Papa Francisco”.

A religiosa está em cativeiro desde o dia 7 de fevereiro de 2017, altura em que foi sequestrada por um comando jihadista numa igreja em Karangasso, zona rural situada a cerca de 400 quilómetros da capital, Bamako.

A maior parte do vídeo mostra a francesa Petronin, de 75 anos de idade, a implorar a intervenção do presidente francês, Emmanuel Macron, para a sua libertação.

No mês de maio, a Fundação AIS dava conta do empenho de quatro países na libertação da irmã Gloria Argoti e de todas as outras pessoas sequestradas no Mali.

OC

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Agência ECCLESIA

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