60 anos da AIS celebrados na Catedral de Colónia

A Catedral de Colónia foi o local escolhido pela Igreja Católica na Alemanha para celebrar os 60 anos de vida da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS). Para o Arcebispo da Diocese, Cardeal Joachim Meisner, este aniversário “não é motivo de nostalgia, mas é um tempo para novos desafios”. “Não esqueçam as vossas raízes”, pediu o Cardeal aos membros da AIS presentes na celebração. O antigo prefeito da Congregação do Clero, Cardeal Darío Castrillón Hoyos, sublinhou as prioridades pastorais dos esforços de caridade na Igreja. “O nosso Santo Padre Bento XVI disse: todos os homens querem deixar uma marca que permaneça. Mas o que é aquilo que permanece? Não é o dinheiro. A única coisa que permanece para sempre é a alma humana, porque é criada por Deus. O trabalho que permanece é o amor”, disse. Na cerimónia marcou também presença o Arcebispo Elias Chacour, da Galileia: “sou um ‘pedinte’ bem conhecido. Sou o primeiro Bispo árabe palestiniano em 500 anos, a minha cidade foi demolida e desde 1948 somos refugiados”, referiu. “O desafio para a Igreja na Galileia é criar unidade na diversidade, pelo que precisamos de cristãos nesta terra. A AIS tem feito muito a este respeito, mas se os cristãos continuarem a emigrar como fazem agora, rapidamente apenas haverá pedras e pó”, alertou. Criada em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, inspirado na mensagem de Fátima, a Ajuda à Igreja que Sofre é uma organização universal, dependente da Santa Sé, que apoia projectos pastorais em mais de 130 países onde a Igreja se encontra em dificuldades.

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