50 anos depois da morte do Pe. Américo

De Norte e Sul multiplicam-se as iniciativas Amanhã, 16 de Julho, celebram-se os 50 anos do falecimento do Pe. Américo, o fundador da Obra da Rua, e das Casas do Gaiato. Para lembrar esta data estão a decorrer, em várias partes do país, algumas iniciativas que visam homenagear a figura e a obra deixada por aquele que viria a ser conhecido por «Pai Américo». No Norte, o Circulo Católico Operários do Porto, a Associação Juventude Católica do Porto, e a Sinal Mais, coordenaram esforços e promoveram um programa de comemorações que teve início ontem com a exibição de um filme sobre a Casa do Gaiato, “realizado por jovens”, mostrando “o que é hoje e amanhã”, contou à Agência ECCLESIA Duarte Beato, o Presidente do Circulo Católico Operários do Porto. Dentro de um programa cultural, na sede desta Associação, foi interpretado um Fado sobre o Pe. Américo, houve uma exposição de livros, e declamação de poesia. Segundo o responsável do Circulo Católico a actividade desta associação que visa “a formação integral dos jovens” é “parecida com a obra do Pe. Américo e por isso refere “admirar imenso a sua obra”. Ontem, o programa de actividades continuou, na sede da Associação Juventude Católica do Porto (AJCP)0, com a realização de um colóquio, e hoje realizou-se “uma caminhada a pé de desde Campo (Valongo) – o lugar onde faleceu o Pe. Américo – até à Praça da República, no Porto, onde está o busto dele”, disse Adriano Oliveira, da direcção da AJCP. No Domingo, uma nova caminhada levará os participantes desde Valongo até Paços de Sousa, onde será celebrada Eucaristia. No Sul, na Casa do Gaiato do Tojal, reúnem-se os antigos Gaiatos de Lisboa, e outros, num almoço convívio, e durante a tarde, D. José Policarpo presidirá à Eucaristia para todos. Nesse mesmo dia será ainda “inaugurado um busto do Pe. Américo que tínhamos já preparado”, revelou à Agência ECCLESIA Angelo Felix, da direcção da Associação Antigos Gaiatos de Lisboa. Para o porta voz desta associação “este é o momento ideal para lembrarmos as pessoas que o Pe. Américo foi uma obra e nós somos exemplo disso. Nós, Gaiatos antigos, e já com filhos, somos a maior prova de que a Obra funcionou e é grande”, comentou. “Têm-se passado situações que, para nós que fomos lá criados, são ingratas, portanto acho que esta é a altura ideal para marcarmos a nossa posição”, sublinhou. Notícias relacionadas • No cinquentenário da morte do Padre Américo • Pai Américo: um revolucionário pacífico

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