2500 na Festa da Solidariedade

Pe. Lino Maia pede que se fale do «valor da solidariedade» e deixe de lado «alguma depressão» instalada na sociedade O parque da cidade de Barcelos congregou este Sábado cerca de 2500 participantes na segunda edição da Festa da solidariedade. Este é um convívio destinado a todas as instituições particulares de solidariedade, utentes, familiares, funcionários, bem como a todos aqueles que partilhem do espírito solidário e se queiram juntar à festa. Desde as 10 horas da manhã até ao final da tarde a música ligeira, música popular, folclore, dança, o teatro e a prática de alguns desportos radicais eram um convite para que os portugueses falem de “do valor da solidariedade”, manifestou à Agência ECCLESIA, o Pe. Lino Maia, presidente da CNIS. O povo português “tem o valor da solidariedade impresso em si”, explicita no sacerdote. O Presidente da CNIS aponta a necessidade de “mostrar ao povo português” a quantidade de instituições de solidariedade “voltadas para as crianças, os idosos, a juventude, a deficiência, o desenvolvimento local” que existem e que trabalham. O Pe. Lino Maia espera que esta iniciativa possa ajudar “a abandonar alguma depressão que vivemos, mas também a valorizar a solidariedade e a valorizar as instituições”, pois “Portugal tem coisas muito positivas e a solidariedade é uma delas”. À hora do almoço foi recebida no recinto a chama da solidariedade. Percurso da Chama Antes de chegar a Barcelos a chama da solidariedade percorreu o país. Da Torre de Belém, em Lisboa, a chama seguiu rumo ao Norte do país, passando por Santarém, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto e Braga. A Chama da Solidariedade atravessou o rio Douro numa passagem simbólica do município de Gaia para o município do Porto. Foram muitos os que não quiseram perder a travessia solidária que segue rumo a Barcelos. Do lado de Vila Nova de Gaia, dirigentes de IPSS, da CNIS, funcionários e utentes, autarcas, personalidades ligadas ao desporto, bombeiros, polícias, motards, população em geral, organizaram um cortejo automóvel que encheu a zona ribeirinha. A travessia do rio foi feita de barco com a chama sempre acesa. Do lado do Porto a recepção não era menos efusiva. Dezenas de crianças de algumas instituições aclamaram a chama da solidariedade que passou das mãos do Presidente da CNIS, o Pe. Lino Maia, para as da Governadora Civil, Isabel Oneto. A cidade de Braga juntou-se para receber a chama que atravessou o país. Os bracarenses cantaram e dançaram para acolher com calor o símbolo que une as instituições de solidariedade social de todos país. “É efectivamente uma grande festa por onde a Chama passa. A Solidariedade é um ideal do passado, do presente e do futuro. Está cá muita gente para a receber, com muita alegria. O Norte tem muitas instituições, o Norte é por natureza festivaleiro e foi um desafio ganho receber a Chama e amanhã a Festa da Solidariedade”, disse ao Solidariedade Manuel Lomba, presidente da UDIPSS do distrito de Braga. “Estou muito satisfeita por esta festa culminar no nosso distrito. Como directora deste distrito com quase 350 IPSS com uma dinâmica enorme faço um apelo à sociedade para que reflicta que a solidariedade não é só uma responsabilidade do Governo, mas de todos nós. Faço votos para que as instituições de solidariedade continuem no bom caminho que têm vindo a seguir”, disse Maria do Carmo Antunes, directora do Instituto de Segurança Social de Braga.

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