10 de junho: Bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu a homenagem aos combatentes portugueses

«Enquanto existam mulheres e homens dispostos a verter o próprio sangue pelos outros, existe vida», disse D. Rui Valério

Lisboa, 10 jun 2019 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu esta segunda-feira a uma Missa nos Jerónimos, em homenagem aos combatentes que deram a sua vida ao serviço da pátria.

“Enquanto existam mulheres e homens dispostos a verter o próprio sangue pelos outros, existe vida. Permiti, pois, que vos agradeça esse vosso serviço prestado à vida e à esperança, que são a alma interior vivificante de todo o ser humano”, declarou D. Rui Valério, em homilia enviada à Agência ECCLESIA.

A Missa na Igreja de Santa Maria de Belém, Jerónimos, antecedeu a homenagem inter-religiosa que decorreu junto do Monumento aos Combatentes do Ultramar, no Dia de Portugal.

Na sua homilia, D. Rui Valério evocou a “solidariedade” dos combatentes, que “no campo da honra jamais abandonam alguém ou o deixam para trás”, chegando ao limite de arriscar a própria vida.

“Ser combatente é estar junto à Cruz de todos os cristos que as injustiças do mundo têm produzido; é estar junto à Cruz dos oprimidos, dos que foram e são violentados”, apontou.

 

Sim, ‘combatente’ significou sempre defesa e esperança. É por isso que hoje, volvendo o olhar para trás, conseguimos vislumbrar luzeiros de esperança e de coragem em passados noturnos e, por vezes, sombrios: é a obra daqueles que não hesitaram avançar para o campo da honra e bater-se pela pátria, pelo bem dos povos e dos portugueses, mesmo em solo ultramarino, mesmo numa terra de além-mar”.

O bispo das Forças Armadas e de Segurança considerou que esta homenagem aos combatentes, no Dia de Portugal, sublinha a “aliança indissolúvel do país com a gesta de ilustres soldados”.

As comemorações do Dia de Portugal, que começaram em Portalegre, terminam hoje em Cabo Verde, no Mindelo, ilha de São Vicente.

OC

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