Eucaristia de apresentação do novo bispo diocesano decorreu no dia em que se assinalou o 502.º aniversário da Catedral
Viseu, 22 jul 2018 (Ecclesia) – O novo bispo de Viseu afirmou este domingo, na homilia da Missa de entrada na diocese, que todos os agentes devem pôr “mãos à obra” nos trabalhos pastorais e pediu um cuidado para com todos.
O bem comum de todos, a justiça e a paz social que somos chamados a construir, crentes e não crentes, não pode ser uma opção de segundo plano. O respeito pela vida e pela pessoa humana, promovendo a sua dignidade e integridade, leva-nos a ter uma consciência de respeito e responsabilidade onde o acolhimento do outro, seja ele quem for e de onde vier, deve ser para nós cristãos um indicativo evangélico de tudo fazer para o bem do próximo”.
D. António Luciano propôs a todos uma Igreja “missionária e em saída”.
“Esta é a verdadeira Igreja de Cristo em saída, uma Igreja missionária, enviada a cada um de nós e às periferias do nosso mundo”, precisou.
O Papa Francisco nomeou, a 3 de maio, como bispo de Viseu o cónego António Luciano dos Santos Costa, vigário episcopal para o Clero da Guarda, sucedendo a D. Ilídio Leandro, de 67 anos, que renunciou por motivos de saúde.
D. António Luciano dos Santos Costa nasceu a 26 de março de 1952, em Corgas, freguesia e paróquia de Sandomil (Seia), Distrito e Diocese da Guarda; trabalhou como enfermeiro nos Hospitais da Universidade de Coimbra e, depois de cumprir o serviço militar em Moçambique, retomou funções clínicas, em Coimbra, completando a formação em Enfermagem.
Iniciou o percurso para a formação sacerdotal no ISET (Coimbra), aos 28 anos de idade, prosseguindo os estudos no Seminário da Guarda; foi ordenado diácono a 8 de dezembro de 1984 e padre a 29 de junho de 1985.
SN/PR
Homilia de D. António Luciano na entrada solene na Diocese de Viseu