Marcelo Rebelo de Sousa mostra-se «muito feliz» com decisão do Papa Francisco
João Pedro Gralha e Paulo Rocha (Agência ECCLESIA) e Aura Miguel (Renascença), enviados ao Panamá
Cidade do Panamá, 27 jan 2019 (Ecclesia) – O presidente da República afirmou hoje que a decisão do Papa de convocar a Jornada Mundial da Juventude para Lisboa, em 2022, é uma “vitória de Portugal”, da “língua portuguesa e da lusofonia, confirmando desde já a sua presença.
“Estou muito feliz, estamos muito felizes. Valeu a pena! Lá estaremos em 2022”, disse Marcelo Rebelo de Sousa numa declaração para a Agência ECCLESIA e a Renascença.
O presidente da República considera que a realização da JMJ em 2022 em Lisboa é uma “vitória de Portugal, do povo católico português, vitória da Igreja Católica, vitória também do episcopado”, dirigindo uma palavra a D. Manuel Clemente que “tanto lutou por isto.
Marcelo Rebelo de Sousa disse também que o anúncio da JMJ em Portugal é uma “vitória da língua portuguesa e da lusofonia”.
“Na discussão do Vaticano, um ponto essencial era a abertura à África, continente onde nunca houve estas jornadas”, considerou o chefe de Estado de Portugal.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, Portugal é o país que constitui a “melhor plataforma giratória para todos os continentes e sobretudo para a África”, possibilitando a participação de “muitos peregrinos, muitos jovens”
“Isso foi um argumento decisivo”, afirmou o presidente da República Portuguesa.
“Conseguimos! Conseguimos, Portugal, Lisboa! Esperávamos, desejávamos, conseguimos”, festejou Marcelo Rebelo de Sousa.
Marcelo Rebelo de Sousa está no Panamá desde o dia 25 de janeiro para participar na Jornada Mundial da Juventude que hoje terminaram com a Missa conclusiva, onde o Vaticano anunciou que a próxima edição do maior evento católico juvenil vai decorrer em Portugal, em 2022.
Em declarações aos jornalistas, após o anúncio, o chefe de Estado falou de um “momento único, daqueles raríssimos que há na vida”.
“Estou aqui a convidá-los todos a ir a Portugal e já muitos, muitos disseram que lá estão, daqui a três anos”, assinalou.
O presidente da República Portuguesa sustenta que Lisboa tem “condições únicas” para receber peregrinos da Europa e de África, em particular.
PR