Voluntariado: Todos ficam a ganhar

Fernanda Freitas

Apesar de existirem diferentes definições (e até tradições!) à volta do tema, certo é que, seja onde for, os voluntários trabalham todos em prol dos outros, em prol da sociedade. Com o voluntariado, todos ficam a ganhar.

Nalguns países, a prática do voluntariado e mesmo uma mais-valia curricular, uma vez que, através destas experiências, são dinamizadas diversas competências sociais, profissionais e humanas.

A oportunidade esta aí. É tempo de todos participarem e fazerem a diferença. Jovens, adultos, seniores; em Portugal ou lá fora; em áreas diversas como o ambiente, o desporto e a cultura já que o Ano Europeu do Voluntariado (AEV) pressupõe ser uma mostra de diversos tipos de voluntariado. Para além da área social, queremos partilhar boas práticas de outros países em ações menos “convencionais”. Voluntariado nos serviços públicos, nas prisões, na floresta ou no mar.

Espontaneamente já começaram a surgir em Portugal experiências interessantes de mobilização de grupos de pessoas que se juntam por uma causa – limpar uma extensão de areia ou de mata; reflorestar zonas do país; recuperar painéis de azulejos.

Agora há que sistematizar esta ajuda. Formalizá-la num contexto de compromisso. E cada um de nos assumir a responsabilidade de prestar esta ajuda sempre de acordo com as nossas disponibilidades. Porque mais importante do que fazer muito e muitas vezes, é fazer bem feito e regularmente.

Um dos outros grandes desafios e valorizar o voluntariado: quantas são as pessoas que dizem que fazem algo em prol da sua comunidade por “carolice”? Vamos alterar a semântica, ter orgulho de dizer “Sou Voluntario, faço a diferença”. Só assim podemos aumentar o número oficial de voluntários em Portugal, que mesmo em percentagem oficial relativamente baixa, já representam 1% do nosso PIB.

Vamos aproveitar o AEV para promover o voluntariado; cativar, contaminar o vizinho do lado para experimentar. E use e abuse do meu lema (não oficial) para todo o Ano (e sempre…): “Quem quer fazer arranja maneira; quem não quer arranja desculpas!”

Fernanda Freitas, presidente do AEV 

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