Voluntariado: Projeto «Coração na Guiné-Bissau» promoveu «desenvolvimento multicultural e profissional»

Peniche, Leiria, 08 set 2016 (Ecclesia) – O projeto de voluntariado missionário ‘Coração na Guiné-Bissau’ envolveu sete voluntárias que tinham como objetivo “o desenvolvimento multicultural e profissional” com o povo do país lusófono e da experiência ficou “a responsabilidade, o compromisso” e “o amor”.

“Facultar o desenvolvimento multicultural e profissional entre os voluntários missionários e o povo guineense” foi o principal objetivo de ‘Coração na Guiné-Bissau’, explica a responsável pela comunicação do projeto.

Numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, Rita Santos destacou que a missão “ultrapassou” todo e qualquer formalismo, todas e quaisquer fronteiras e “passou a ser um projeto de pessoas para pessoas”.

“A simplicidade do acolhimento de um povo tão humilde, tanto em palavras como em gestos, permitiu que nos sentíssemos, de imediato, em casa”, acrescenta, recordando que “muito” do que tinham planeado “não se concretizou” dessa forma porque tiveram de adaptar-se ao ritmo de África, “às suas gentes e aos seus imprevistos”.

O projeto de voluntariado missionário ‘Coração na Guiné-Bissau’ foi desenvolvido em Cuntum Madina, um bairro da periferia da cidade de Bissau, na Guiné-Bissau, pelas Escolas de Peniche, em parceria com a Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento (ONDG) ‘Sol sem Fronteiras’ (SOLSEF), entre 29 de julho e 24 de agosto.

A ligação entre as escolas de Peniche e a ONDG católica SOLSEF nasceu através da disciplina de EMRC numa campanha de Natal no ano letivo de 2001/2002 para a construção da Escola Primária de São José de Bajob, que foi inaugurada 09 de maio de 2002, na Guiné-Bissau.

Rita Santos contextualiza que hoje a Escola de São José de Bajob “continua a formar” homens e mulheres.

Para as voluntárias missionárias de Peniche a Guiné-Bissau é, “sem dúvida, a ‘Olaria de Deus’” algo que comprovaram na entrega dos guineenses, como as crianças que, “apesar das chuvas torrenciais, não faltavam” às atividades de tempos livres, e os jovens que, todos os dias, “transformavam um salão numa sala de aula improvisada”.

O projeto de voluntariado missionário de curta duração também trabalhou com as famílias que para além de querem estar com as professoras e alunas portuguesas iam “partilhar experiências, conhecimentos e até vidas”.

A nota assinala que se foram “sete corações ansiosos e amedrontados” que partiam para a Guiné-Bissau, a 29 de julho, quando regressaram esses “corações” agora estão “agradecidos e conscientes da responsabilidade” que têm para com o povo do país lusófono.

CB

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