Vocações: «O Senhor nunca nos chama para sermos infelizes», disse reitor do seminário do Algarve aos jovens

Diocese inicia cadeia de oração

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

Faro, 27 out 2021 (Ecclesia) – O reitor do Seminário de Faro disse aos jovens que “o Senhor nunca chama” ninguém para ser infeliz e mobilizou a diocese para que todos se sintam “cuidadores das vocações”, na Missa de início da cadeia diocesana de oração.

“Se o Senhor vos pergunta, vos desafia, não tenham medo porque o Senhor nunca nos chama para sermos infelizes”, explicou o padre António de Freitas aos jovens, na igreja de São Pedro do Mar, em Quarteira, divulga o jornal ‘Folha do Domingo’.

O reitor do seminário da Diocese do Algarve acrescentou que o chamamento vocacional é para encontrarem a “felicidade naquilo que é a essência da felicidade”: “Darmo-nos em favor dos outros, é aí que descobrimos a alegria de viver, a essência da nossa vida”.

A Diocese do Algarve está a promover um Lausperene, a adoração permanente ao Santíssimo Sacramento, para pedir vocações de consagração, durante 15 dias, 24 horas por dia, até 6 de novembro, no contexto da Semana dos Seminários em Portugal, que vai começar este domingo.

“Não podemos pensar que rezamos e que Nosso Senhor depois faz tudo sozinho, ele quer precisar de nós. As vocações é a missão de todos, não podemos pensar que é só cuidado de alguns. É de todos os cristãos e de toda a nossa Igreja diocesana”, salientou o padre António de Freitas.

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

O responsável católico espera que o Lausperene Diocesano possa também “reavivar em cada um” a necessidade de sentirem-se “corresponsáveis pelas vocações e pelo cuidado das vocações e vocacionados na diocese”.

“Não basta termos apenas sacerdotes, não basta termos apenas homens sábios, homens que fazem muita coisa. Às vezes pedimos muitos sacerdotes, mas se calhar é importante pedirmos santos sacerdotes”, desenvolveu o reitor, exemplificando a necessidade de “homens que sejam sensíveis, compreensivos, atentos às fragilidades e necessidades do povo, que se oferecem pelo seu povo”.

Segundo o padre António de Freitas esta cadeia de oração para além de “tempo de súplica” deve ser também “tempo de gratidão” para com “aqueles que o Senhor já chamou, pelos padres que a diocese tem, tem tido, ou teve e que já partiram”.

Após a Eucaristia começou a adoração com a oração realizada pelos jovens, pelos escuteiros e pelos catequistas, na igreja de São Pedro do Mar, informa o ‘Folha de Domingo’.

O Lausperene da Diocese do Algarve é assegurado pelas paróquias que constituem as quatro vigararias – Loulé, Portimão, Faro e Tavira -, pelas comunidades, congregações, grupos e movimentos católicos e vai terminar com a Eucaristia, a partir das 21h00, na igreja de Monte Gordo.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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