Visita pastoral à cidade de Beja

Por D. António Vitalino, de 25 de Fevereiro a 27 de Maio. Saudação do bispo aos católicos e cidadãos de Beja Estimados Bejenses Desde o primeiro domingo da Quaresma até ao Pentecostes, de 25 de Fevereiro a 27 de Maio, far-me-ei vosso companheiro nas ruas e instituições cívicas mais significativas da nossa cidade, a capital do distrito de Beja e a sede da diocese, que abarca toda a área do Baixo Alentejo, estendendo-se da fronteira com a Espanha até ao Atlântico e da serra do Caldeirão até ao Mendro. No oitavo ano da minha nomeação para Bispo de Beja, depois de ter percorrido nos anos anteriores as terras dos 17 concelhos da diocese, chego finalmente à sede. Trata-se de uma visita conhecida na linguagem da Igreja pelo nome de Visita Pastoral, pois o Bispo deve exercer a sua missão ao jeito do Bom Pastor, como Jesus Cristo se autodenominou. O Bem-aventurado Frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga no século XVI, define a visita pastoral como a alma do ministério episcopal, nas suas dimensões de serviço da Palavra de Deus (evangelização), da santificação dos fiéis e do governo pastoral. O Direito Canónico prescreve que, periodicamente, esta visita se faça a todas as paróquias. Nela o Bispo entra em contacto mais directo com as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias do povo, dando uma atenção especial aos seus mais directos colaboradores, a começar pelos membros do clero, os consagrados e consagradas, e também aos pobres, às crianças, aos idosos e doentes. Pode afirmar-se que, nos dias da visita, o Bispo procura realizar a missão da Igreja: ensinar o que Jesus nos transmitiu com a sua mensagem e o testemunho da sua vida, administrar os meios de santificação que Cristo nos legou, expressos sobretudo na oração e nos sacramentos e guiar espiritualmente a comunidade dos fiéis, para que sejam todos um só coração e uma só alma, sem acepção de pessoas, fomentando o encontro e a partilha fraterna com os mais débeis, ao modo de Jesus Cristo, o Bom Pastor. A visita pastoral é pois um tempo de graça e momento especial de encontro e de diálogo do Bispo com os fiéis, expressão da caridade pastoral e da unidade da Igreja. Jesus Cristo confiou esta missão grandiosa da salvação aos apóstolos e seus sucessores. Consciente das minhas fraquezas, mas também da dignidade que me foi confiada nesta linha da sucessão apostólica, peço que na minha pessoa seja a pessoa de Cristo que é acolhida, pois é Ele que me envia e é para Ele que desejo orientar as atenções de todos, pois só Ele salva e conduz à plenitude da vida humana. A Igreja é missionária e não pode descansar enquanto houver pessoas que não aceitam Jesus Cristo e o seu Evangelho como norma de vida. Por isso tentarei ir ao encontro de todos, visitando os vossos locais de convívio, de cultura e de trabalho, dando assim um sinal da missão universal da Igreja. Para que esta visita seja proveitosa, no sentido de um encontro profundo com Cristo e do incremento da comunhão eclesial e da convivência social pacífica, peço a vossa oração e união de sentimentos. De 25 de Fevereiro a 4 de Março a visita decorrerá na paróquia do Salvador; de 25 de Março a 1 de Abril estarei na paróquia de Santa Maria da Feira; de 22 a 29 de Abril será a vez da paróquia de S. João Baptista e de 20 a 27 de Maio encerrarei a visita pastoral à cidade na paróquia de Santiago Maior, onde se situa a Sé catedral, a igreja principal da diocese. As 4 paróquias da cidade divulgarão o programa da visita, de modo que seja facilitado o encontro das pessoas com o Bispo. Com a amizade e a gratidão do vosso Bispo, ansioso por partilhar convosco a sua esperança e conhecer a situação real da vossa vida, subscrevo-me fraternalmente D. António Vitalino, Bispo de Beja

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