Viseu: Diocese está a elaborar base de dados para gestão do património religioso

Trabalho orçado em cerca de 150 mil euros abrange 60 paróquias da região e deverá estar concluído até ao início do verão

Viseu, 20 mar 2014 (Ecclesia) – A Diocese de Viseu vai concluir, até ao final do verão, o levantamento de todo o património existente nos concelhos de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela, num total de 60 paróquias.

Em declarações veiculadas pela agência Lusa, a coordenadora do Departamento Diocesano dos Bens Culturais sublinha que o processo de inventariação de todo o acervo religioso existente naquelas regiões está neste momento concretizado em cerca de “70 por cento”.

Todas as informações recolhidas, seja acerca de monumentos, edifícios e artefactos ou sobre as tradições e as festas religiosas celebradas nas diferentes paróquias, estão a ser colocadas numa base de dados “que vai ser fundamental para a gestão do património”, realça Fátima Eusébio.

Associados a cada peça ou a cada dado recolhido estarão parâmetros “como a cronologia, o estado de conservação e a função de cada uma das peças”.

Este processo começou a ser feito em maio de 2012, com o apoio da Associação de Desenvolvimento Dão Lafões e Alto Paiva.

A Diocese de Viseu acredita que, quando tudo estiver concluído, será muito mais fácil desenvolver iniciativas de dinamização daquelas localidades, quer ao nível religioso quer também no plano do turismo, por exemplo.

No total, este projeto representou “um investimento de 150 mil euros” 40 por cento suportados pela Igreja Católica local e os outros 60 por cento cobertos por intermédio de uma candidatura aprovada pela Associação de Desenvolvimento Dão Lafões e Alto Paiva.

Para o presidente daquele organismo, o levantamento que está a ser feito “exprime uma das facetas mais importantes do espírito e da estratégia” da sua associação, que é “valorizar os recursos do território e usá-los como um ativo para a economia, o turismo e o emprego”.

“O património religioso local das nossas freguesias é um ativo que deve ser protegido, conhecido e valorizado no turismo e na cultura”, alerta João Paulo Gouveia.

Lusa/JCP

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