Bispo disse que gesto do lava-pés, omitido por causa da pandemia, deve ser concretizado no serviço aos mais frágeis
Viseu, 01 abr 2021 (Ecclesia) – O bispo de Viseu disse hoje, na Missa vespertina de Quinta-feira Santa, que as comunidades católicas devem ter uma “atenção permanente” para com os “mais pobres, doentes, indefesos, frágeis e vulneráveis”.
“Devido à pandemia e ao confinamento não temos o lava-pés, mas isso não impede de se servir mais e melhor os irmãos, através do cuidado aos mais pobres, doentes, indefesos, frágeis e vulneráveis”, referiu D. António Luciano, na celebração a que presidiu na catedral diocesana.
O responsável falava do tradicional gesto do lava-pés, na Missa que evoca a Última Ceia, simbolizando o amor ao próximo, à imagem do que fez o próprio Jesus, segundo o relato dos Evangelhos; em 2021, devido à pandemia, este gesto não se realizou durante a Eucaristia.
Na homilia da Missa da Ceia do Senhor, D. António Luciano questionou se os cristãos estão “a cuidar bem e a viver bem a Eucaristia” e afirmou que esta “deve ser uma festa”.
Na celebração, que marca o início do Tríduo Pascal, D. António Luciano realçou que este tempo “deve ser para os cristãos um momento forte de escuta e de oração”, rumo ao Domingo de Páscoa.
A Igreja Católica celebra desde hoje o ciclo central do calendário católico ligado à morte e ressurreição de Jesus Cristo, pelo segundo ano consecutivo com limitações impostas pela pandemia de Covid-19.
LF/OC
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