Viseu: Celebrar a Páscoa «sem aglomerações», o toque dos sinos e uma cruz na porta de cada casa

Bispo diocesano publicou orientações para as celebrações da Semana Santa


Viseu, 25 Mar 2021 (Ecclesia) – O bispo de Viseu afirma numa mensagem sobre a Semana Santa que a Páscoa deve ser vivida “festivamente”, pede que na porta de cada casa seja colocada uma cruz e apela a comportamentos responsáveis “evitando aglomerações” de pessoas.

“É preciso saber obedecer às orientações”, afirma D. António Luciano, apelando “a todo o povo de Deus para que saiba ser responsável evitando aglomerações de pessoas nos exteriores das Igrejas”, lê-se na mensagem enviada à Agência ECCLESIA.

No documento intitulado «Pregamos Cristo Crucificado» e dirigido a todas as pessoas de boa vontade, o Bispo de Viseu realça que se viveu “um tempo das Igrejas vazias” e agora volta-se de novo “à celebração comunitária e presencial da Eucaristia”, com indicações para as celebrações da Semana Santa.

No Domingo de Ramos (28 de março), D. António Luciano indica que “a celebração e a bênção dos ramos realiza-se dentro das Igrejas, procurando cada um levar o seu ramo para ser benzido”, todavia “não se deve partilhar os ramos por causa da pandemia”.

Na manhã de Quinta-feira Santa, os sacerdotes, diáconos, consagrados e leigos celebram a Missa Crismal, presidida pelo bispo, na qual os sacerdotes “se reúnem em presbitério e celebram o jubileu da ordenação os que têm 25, 60 e 70 anos de sacerdócio”.

“O Tríduo Pascal inicia-se com a Eucaristia vespertina da Ceia do Senhor, de acordo com o ritual e este ano sem a realização do gesto do lava-pés”, lembra o bispo de Viseu a respeito da celebração na tarde de Quinta-feira Santa.

Na celebração de Sexta-Feira Santa, memória da Paixão e Morte de Jesus, D. António Luciano pede às famílias que façam em casa “um altar com Jesus Crucificado”, diante do qual se dedique “um tempo de oração pessoal e familiar”.

“O Sábado Santo é um dia de silêncio, de luto, de oração, de solidão e de repouso. Transformemos as perguntas e dúvidas em oração”, sugere o bispo de Viseu.

D. António Luciana indica depois que a celebração da Vigília Pascal, na noite de sábado, “celebra-se no interior da Igreja” para celebrar “a vida nova, que em Cristo Ressuscitado foi oferecida à humanidade”.

No Domingo da Ressurreição, “centro da espiritualidade cristã”, celebrado também dentro da Igreja e sem “a procissão da Ressurreição com Jesus na Eucaristia”, D. António Luciano convida a viver “festivamente a Páscoa”.

“Viva-se festivamente a Páscoa, tocando solenemente os sinos. Convido todos os cristãos a colocar uma cruz enfeitada na porta das suas casas, ou janelas e dar destaque ao estandarte de Cristo Ressuscitado”, afirma.

Na mensagem dirigida à Diocese de Viseu, D. António Luciano lembra que a Renúncia Quaresmal deste ano destina-se “à Diocese de Pemba, Moçambique e a prover as necessidades da Diocese de Viseu” e convida os diocesanos “a contribuir para as necessidades da Igreja e para a sustentação do clero”.

LFS/PR

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