Viseu: Bispo ordenou três diáconos permanentes (c/vídeo)

«Este gesto enriquece na Igreja, faz os cristãos mais livres e responsáveis» – D. António Luciano

Viseu, 14 jun 2021 (Ecclesia) – O bispo de Viseu ordenou três diáconos permanentes , numa celebração que decorreu este domingo na catedral diocesana, num dia que disser ser “para todos motivo de alegria e de festa”.

“Agradeço às vossas esposas, aos vossos filhos e à vossa família, o seu apoio incondicional mas também aberto ao consentimento e à generosidade familiar de não se oporem à vossa ordenação diaconal. Este gesto enriquece na Igreja, faz os cristãos mais livres e responsáveis e dá-lhes também a graça de, na mesma Igreja que é mãe, poderem receber o dom gratuito que hoje Deus vos quer oferecer”, referiu D. António Luciano, na homilia da Eucaristia, que teve transmissão online.

O bispo destacou que estes diáconos são “três homens que se destinam a seguir o Senhor mais de perto”, sentiram que para além da fidelidade à vocação matrimonial podem “consolidar essa vocação também no serviço de fidelidade com o diaconado permanente”.

Os novos diáconos permanentes são Fernando Almeida, da Paróquia de Rio de Loba; Joaquim Coimbra, de Dardavaz; e Sérgio Amorim, paroquiano do Viso.

“A preparação doutrinal, espiritual e teológica ao longo destes anos, o testemunho dos vossos formadores, dos vossos párocos, daqueles que vos prepararam e acompanharam são para nós motivo de alegria e de fé. Depois de testada a vossa dignidade e idoneidade, eu como bispo acolho-vos”, disse D. António Luciano.

O bispo de Viseu explicou que os diáconos “fortalecidos com os dons do Espírito Santo” têm por missão ajudar o bispo e o seu presbitério no serviço da palavra, do altar, e, principalmente, no ministério da caridade, “mostrando-se como servos de todos à imagem do bom samaritano”.

Por mandato do bispo, acrescentou, pertence aos novos ordenados “exortar e formar na doutrina sagrada”, os não crentes e os crentes, presidir às oração, celebrar o batismo, assistir ao matrimónio, “levar o viático aos moribundos, presidir ao rito das exéquias” e ajudar no serviço de uma “pastoral social de fraternidade e de presença junto dos pobres”.

O bispo de Viseu assinalou que a Igreja “precisa de fazer um caminho novo” para olhar para a vocação do diácono permanente “como ministro da caridade na proximidade” e, neste sentido, está a ser preparado um documento pela Comissão Episcopal Vocações e Ministérios ( CEVM) da Conferência Episcopal Portuguesa.

“Vocação na Igreja tão necessária para promover a renovação da própria vida crista nas comunidades”, observou.

No final da celebração, D. António Luciano dedicou uma última palavra de “parabéns” às famílias dos novos diáconos permanentes e destacou que “a maior riqueza que um batizado pode oferecer à igreja, ou um pai e uma mãe de família, é oferecer um filho sacerdote ou diácono”.

Os primeiros dez diáconos permanentes da Diocese de Viseu foram ordenados, no dia 22 de julho de 2012, na Sé local.

CB/OC

 

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Agência ECCLESIA

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