Viseu: Bispo das Forças Armadas e de Segurança destaca percurso escrito «a letras de oiro» da Força Aérea Portuguesa

«Cada vida que através dela e nela serviu Portugal é uma história completa de total entrega e doação», frisa D. Rui Valério

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Viseu, 01 jul 2019 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança presidiu este domingo, em Viseu, a uma Eucaristia dedicada ao 67.º aniversário da Força Aérea Portuguesa, e destacou uma “história escrita a letras de oiro”.

Na homilia da Missa, que teve lugar na Catedral de Viseu, D. Rui Valério recordou todos quantos têm prestado “ao longo dos anos” o seu “serviço” neste organismo, que “como sentinela vigilante, mantém desperta em nós a chama da vocação para o Infinito”.

“Cada vida que através dela e nela serviu Portugal é uma história completa de total entrega e doação que continua e mantém atual a dádiva de Cristo na Cruz por amor da humanidade”, referiu o responsável católico, que destacou ainda o lema que rege esta força militar – ‘Ex Mero Motu’ – ou seja, ‘À mais pequena solicitação’.

Um mote que, para D. Rui Valério, remete para duas vertentes, a humana e a divina, tendo sempre no seu âmago a defesa da pátria, mas também a “elevação” desta nação e dos seus habitantes, em termos sociais e humanos.

“Os militares da Força Aérea elevam-se em estatura moral tanto quanto são capazes de ascender fisicamente, para nos ajudarem a manter abertos os horizontes do sempre mais além”, referiu o prelado, na homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA.

Esta segunda-feira, as comemorações em Viseu terminam com o encerramento, a partir das 20h00, de uma exposição temática dedicada aos 67 anos da Força Aérea Portuguesa.

“A Força Aérea, sempre que ascende numa das suas aeronaves para as alturas do céu, está a responder, em nome de toda a humanidade, ao apelo de perseguir os caminhos da plenitude da vida.”, sustentou o bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança.

Durante as comemorações dos 67 anos da Força Aérea Portuguesa, D. Rui Valério desafiou os militares a nunca desistirem de trabalhar para a “construção de um mundo de rosto humano”, numa atenção permanente às situações de dificuldade e injustiça que tocam as comunidades.

“As pessoas são o esplendor da vossa existência, o critério da vossa ação e o padrão das vossas opções”, frisou o bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança.

JCP

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