D. António Luciano evoca crises que marcam início de 2022
Viseu, 02 jan 2022 (Ecclesia) – O bispo de Viseu apelou à construção de uma nova cultura de paz e justiça, para superar as crises que marcam o início de 2022.
“Ao vivermos estes dias de muita perturbação social, sanitária, económica e política, de muitas catástrofes naturais e conflitos entre povos e nações, todos sonhamos com um ano novo mais feliz”, disse D. António Luciano, na homilia da Missa a que presidiu este sábado, na solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.
O responsável católico falou numa economia que “mata tantos sonhos e projetos humanos”.
“Todos devemos empenhar a nossa vida na construção da cultura da paz, da justiça e do amor”, apelou, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.
Imploremos a proteção da Santa Mãe de Deus, a Rainha da Paz, pedindo um caminho novo marcado pela esperança o diálogo, a escuta, a partilha, a proximidade, a fraternidade”.
A homilia destacou o processo sinodal convocado pelo Papa, de 2021 a 2023, desafiando a comunidade católica a encontrar a capacidade de “caminhar juntos” na transformação da sociedade e do mundo, apresentando um “horizonte de luz, de humildade e de esperança”.
“Que o sonho de cada um de nós numa vida nova, leve os cristãos, as famílias, os governantes e todas as pessoas de boa vontade a ser capazes de construir em cada dia do novo ano a paz, a justiça, a harmonia, a saúde, o pão, o trabalho e uma habitação digna para todos”, apontou.
A Igreja Católica celebra a 1 de janeiro o Dia Mundial da Paz, instituído em 1968 por São Paulo VI (1897-1978); Francisco escolheu, como tema da sua mensagem para 2022, o ‘Diálogo entre gerações, educação e trabalho: instrumentos para construir uma paz duradoura’.
OC