Viseu, 17 fev 2017 (Ecclesia) – O bispo de Viseu presidiu a três ordenações diaconais e afirma que é uma “alegria muito grande” para qualquer prelado e diocese ter essas celebrações com vista ao sacerdócio.
“Eles serão um contributo muito importante para a diocese porque a maior parte dos sacerdotes que temos é de uma idade muito avançada e a fragilidade deles começa a trazer certas limitações”, disse D. Ilídio Leandro.
Os três novos diáconos – Paulo Domingues, de André Silva e de Paulo Vicente – vão ser ordenados sacerdotes a 25 de junho, na Catedral de Viseu, e o seu bispo destacou que são uma “oferta, uma boa nova e uma graça de Deus”, em entrevista ao jornal ‘Jornal da Beira’.
As ordenações diaconais realizaram-se nas paróquias de onde os jovens são naturais, “por coincidência”, em três extremos da diocese e D. Ilídio Leandro explicou a sua localização: “Destriz a paróquia mais distante, a caminho de Aveiro; outro é da Paróquia de Canas de Senhorim, no limite da diocese a confinar com Coimbra e um terceiro é da Paróquia de Moledo, em Castro Daire, a confinar com Lamego”.
“Ir onde os novos diáconos são naturais serviu também para agradecer às comunidades e dar-lhes a alegria da festa e de um acompanhamento muito próximo, de modo que todas a pessoas que assim o desejaram puderam participar na celebração de ordenação e saudar um filho da sua terra”, desenvolveu, acrescentando que foi sua a opção de ir às paróquias.
A comunidade católica em Viseu viveu os últimos seis anos em sínodo diocesano (2010-2016), as suas conclusões são base para os planos pastorais dos próximos 10 anos e D. Ilídio Leandro observa que para ser concretizado e “para o ser os sacerdotes são essenciais”.
“É necessário que eles acreditem nas linhas renovadoras que o Sínodo imprimiu à Diocese e que o concretizem com órgãos de corresponsabilidade e com proximidade com os leigos, com a formação que é indispensável e cada vez mais se acentua a sua necessidade”, observou.
O bispo de Viseu assinala que a Igreja “não existe, não vive” sem ministérios da família, da vida religiosa, sacerdotal e todos são “importantes e essenciais” para que a Igreja “viva e realizar a missão”.
D. Ilídio Leandro, divulga a Diocese de Viseu, destacou que os sacerdotes “são indispensáveis” porque celebram os mistérios “essenciais da fé”, ou seja, tornam presente “Jesus na Eucaristia e, a partir desta, todos os outros sacramentos”.
CB