Segundo D. Amândio Tomás «há pouca gente nova» e é preciso «captar as pessoas para a missão»
Vila Real, 26 set 2018 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real apresentou as novas gerações como “a aposta” diocesana para 2018/2019, na sua nota pastoral ‘Ano Missionário e a Pastoral Juvenil, Familiar e Mariana’, enviada à Agência ECCLESIA.
D. Amândio Tomás reconhece que “há pouca gente nova” nas comunidades católicas, porque “muitos fogem de Deus e da Igreja”.
“Há que apostar em Cristo, na Eucaristia, na Palavra e Oração, seguindo os mártires e confessores; formando agentes pastorais, anunciando o amor e fidelidade, sem contratestemunho ou divórcio entre a fé e a vida”, escreve.
“Jovens discípulos, arautos e obreiros da esperança” é o lema proposto para o ano pastoral 2018/2019 na diocese transmontana.
D. Amândio Tomás refere que “não basta trabalhar e servir, sem a conversão”, uma vez que as pessoas querem “a alegria verdadeira, a vida eterna e esperança em Deus”.
A Igreja Católica em Portugal vai viver um Ano Missionário, a partir de outubro, convocado pela Conferência Episcopal com o documento ‘Todos, Tudo, Sempre em Missão’.
O bispo de Vila Real incentiva a “pregar” Jesus Ressuscitado “com convicção, receber e dar, por contágio”, o dom de Deus às pessoas.
“Deus é amor e quer compaixão, obediência e não ritualismo”, observa.
A partir do próximo mês, dedicado às missões, há pessoas que “querem louvar a Deus” na Eucaristia do primeiro sábado e recitar o Rosário aos domingos, na Capela da Senhora de Lurdes, em Vila Real.
“Assim, o templo inacabado, seria o pulmão espiritual da cidade, um centro de oração, formação e reparação, sob o olhar materno da Virgem”, assinala D. Amândio Tomás.
Para “abraçarem e promoverem” a Adoração do Santíssimo Sacramento e a Recitação do Rosário, o responsável apela à mobilização dos jovens e estudantes, dos “pais e mães de família”, e dos movimentos na diocese – Movimento da Mensagem de Fátima, Oficinas de Oração e Vida, Cursos de Cristandade, Convívios Fraternos e Equipas de Nossa Senhora.
Para o bispo diocesano a “reparação é bem-vinda” e é preciso “seguir as normas da Igreja quando os escândalos envergonham”: “Há que cerrar fileiras, praticar boas obras, fiéis ao Evangelho, à Mensagem de Fátima e ao Papa, dando exemplo, fazendo penitência e pedindo pelos pecadores”.
D. Amândio Tomás realça que o cristão “não vive, nem anuncia Jesus Cristo”, sem a oração de ação de graças, sem a Eucaristia e o Domingo, “e sem o empenho da caridade, em prol dos outros, em todas as circunstâncias”.
“O ardor missionário exige labor, oração, conversão do coração, prática sacramental, o arrependimento dos pecados, o amor e solidariedade, com os frágeis e excluídos”, desenvolve o bispo da Diocese de Vila Real que espera “abundantes frutos de salvação” do Ano Missionário, na nota pastoral ‘Ano Missionário e a Pastoral Juvenil, Familiar e Mariana’.
Em julho, sobre a mesma temática, D. Amândio Tomás já tinha publicado a carta ‘Os jovens Discípulos, Enamorados de Cristo e Obreiros da Esperança’, dedicada ao novo ano pastoral, no boletim ‘Igreja Diocesana de Vila Real’.
CB/OC