Vila Real: Bispo suspende sacerdote do ministério público e determina «investigação prévia» sobre alegado caso de abuso de menores (c/vídeo)

D. Amândio Tomás diz que a diocese está empenhada em apurar a verdade

Fátima, 15 mar 2019 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real disse hoje à Agência ECCLESIA que decidiu suspender preventivamente um sacerdote diocesano do ministério público, após determinar uma “investigação prévia” sobre um alegado caso de abuso de menores.

“Ultimamente, surgiu uma notícia-bomba, diríamos assim, no Observador, que motivou que nós empreendêssemos uma investigação prévia para nos inteirarmos da verdade”, referiu D. Amândio Tomás.

O processo diz respeito a um padre que teve uma filha em 2014; segundo o Observador, este envolvimento do sacerdote teria começado quando a jovem tinha 14 anos de idade.

O bispo de Vila Real precisa que o padre foi “retirado das paróquias”, por si, e “livremente, foi para o Canadá, trabalhar para uma paróquia com portugueses”.

“Decretei que ele deveria voltar a Portugal, para se defender, indicar-nos a residência onde se encontrasse, para ser ouvido, e ficar suspenso do exercício público do ministério sacerdotal, enquanto a situação não se aclarar”, acrescentou.

Depois da averiguação interna, explica D. Amândio Tomás, os resultados serão enviados para a Santa Sé, especificamente para a Congregação da Doutrina da Fé, com competência específica nestes casos.

O processo decorre a nível eclesiástico; a nível civil, um eventual crime já se encontraria prescrito.

Segundo o Direito Canónico, os casos de abusos sexuais de menores prescrevem 20 anos após a vítimas terem atingido a maioridade (aos 38 anos de idade).

PR/OC

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