Vila Real: Bispo presidiu ao primeiro Conselho de Presbíteros que refletiu sobre o «futuro do edifício do seminário»

D. António Augusto começa visitas pastorais à diocese em janeiro de 2020

Sé de Vila Real (pormenor). Foto: Agência ECCLESIA/OC

Vila Real, 25 nov 2019 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real presidiu ao Conselho de Presbíteros que refletiu sobre “o futuro do edifício do seminário”, a celebração do centenário da diocese, em 2022, e “perspetivas pastorais” da canonização de São Bartolomeu dos Mártires.

Na informação enviada à Agência ECCLESIA, D. António Augusto afirmou que o futuro do edifício do seminário “é uma questão da maior importância para a diocese” e, num “tema tão delicado”, propôs aos sacerdotes “serenidade, comunhão e realismo”.

“Peço que nos fundamentemos no concreto da situação presente, na crueza dos números, e não iludamos com fantasias ou sentimentalismos”, disse o bispo, na diocese há quatro meses.

“Reconheço que é necessário enfrentar esta questão e tomar decisões. Desde logo porque há propostas que carecem de um resposta dentro de prazos razoáveis, mas julgo que mesmo que não existissem, a diocese precisaria de debater e resolver esta questão”, explicou na reunião Casa do Clero.

Segundo a informação da diocese, o vice-reitor do seminário, o padre João Curralejo fez uma apresentação sumária das várias propostas para o edifício e os conselheiros apresentaram sugestões, em nome do arciprestado que representam ou a título pessoal.

A Diocese de Vila Real vai celebrar o seu centenário, em 2022, e no Conselho de Presbíteros foram apresentadas algumas propostas para a sua comemoração descentralizada, como a realização de um sínodo, a criação de um hino, um logotipo, e peregrinações dos vários lugares da diocese à Sé, e foi criada uma comissão para ajudar o vigário da Pastoral, o padre Manuel Queirós, a preparar o programa comemorativo.

O terceiro ponto de reflexão pedido a este conselho foram “perspetivas pastorais” no contexto da canonização de São Bartolomeu dos Mártires (1514-1590) celebrada a 10 de novembro; O frade Dominicano foi arcebispo de Braga quando compreendia os territórios das atuais Dioceses de Viana do Castelo, Vila Real e Bragança-Miranda.

“S. Bartolomeu percorreu longos e difíceis territórios para estar junto do clero e das comunidades, desejamos que as visitas pastorais, a começar em janeiro no arciprestado do Centro I, sejam momentos de presença do bispo junto das comunidades e oportunidades de encontro, de festa e revitalização das paróquias”, disse D. António Augusto.

A missão requer hoje um estilo sinodal. Um estilo proposto a todos, clero e leigos, que se distingue pela capacidade de escutar e pela coragem de falar com verdade; um estilo que brota da consciência que ninguém trabalha sozinho ou por conta própria, antes se empenha em promover a comunhão, a partilha e a entreajuda”.

O conselho realçou a importância de “valorizar o culto” do santo português, celebrar a sua festa no dia 18 de julho, e a necessidade de “dar a conhecer melhor a sua vida de santidade”, pelo “ainda muito desconhecimento por parte do povo Deus da diocese”.

Sobre o Conselho Presbiteral, D. António Augusto assinalou que era a primeira sessão de um dos “órgãos mais importantes da vida de uma diocese”, que, pela sua natureza, “exprime e exercita a comunhão e a corresponsabilidade entre o bispo e o presbitério” e conta com a contribuição de cada um para que o conselho “realize plenamente a missão que lhe compete”; E adiantou que o Conselho Diocesano de Pastoral, o Colégio de Consultores e o Conselho Económico também vão iniciar atividade “em breve”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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