Vila Real: Bispo pede resposta criativa e solidária para enfrentar «tempos difíceis»

D. António Augusto Azevedo presidiu à Eucaristia no Dia da Igreja Diocesana, consagrando comunidades católicas a Nossa Senhora da Conceição

Foto: Diocese de Vila Real

Vila Real, 08 jun 2020 (ECCLESIA) – O bispo de Vila Real desafiou, este domingo, as comunidades católicas a serem criativas nestes tempos “difíceis” de pandemia e de estarem “atentos e cuidar uns dos outros, sobretudo dos mais frágeis”.

Na homilia da celebração do Dia da Igreja Diocesana, na Sé de Vila Real, D. António Augusto Azevedo disse que a criatividade é fundamental “para encontrar soluções novas e respostas pastorais aos desafios que esta realidade em mudança vai colocar”.

Segundo o responsável, o verão que se aproxima “vai ser diferente, exigindo de todos uma atitude responsável e prudente, ao mesmo tempo que vai solicitar que as pessoas sejam mais solidárias” e que as comunidades “estejam mobilizadas e unidas para minimizar dificuldades materiais e atenuar outros sofrimentos”.

Neste empenho de construir uma “Igreja na lógica da comunhão”, o bispo de Vila Real realçou que “todos são necessários nesta tarefa de renovação, o clero e os leigos, as famílias, as paróquias e comunidades, os movimentos, grupos e instituições”.

Com o aproximar do centenário da Diocese de Vila Real, que ocorre em abril de 2022, D. António Augusto Azevedo anunciou também que o lema da celebração é ‘Igreja de Vila Real, crescer com raízes’ e que conta “com todos” porque o centenário “será de todos e para todos os cristãos da diocese e também para outros, os afastados ou envergonhados, os que não são católicos e os que podem vir a ser”.

No final da celebração, o prelado consagrou a Diocese de Vila Real a Nossa Senhora da Conceição como “sua padroeira e protetora”. 

Junto à imagem da Virgem Maria, o bispo de Vila Real pediu à “Mãe de Deus” que “seja presença solícita junto dos que sofrem e com especial afeto os mais pobres, mais frágeis e desempregados”.

Na reta final do ano pastoral, D. António Augusto Azevedo agradeceu também o trabalho realizado “nos vários âmbitos da vida diocesana” porque nas paróquias, secretariados, movimentos e instituições foi necessário “um grande esforço de adaptação e improvisação”. 

Neste dia que não contou com concentração de pessoas nem se realizou a peregrinação a Mesão Frio foi publicado um vídeo com a história da diocese e do Seminário e foi feito um périplo virtual pelos vários arciprestados.

De tarde teve lugar também um encontro de gerações, orientado por Ricardo Pocinho, investigador na área da psicogerontologia (Coimbra), e que foi transmitido pelo canal Youtube e Facebook da Diocese de Vila Real.

“Uma visão sobre a intergeracionalidade, a vivência do presente e os desafios futuros” foi o mote para a partilha em que Ricardo Pocinho sublinhou “é dos jovens que emerge a força, as novas ideias, a predisposição para a mudança”.

No próximo ano pastoral, o Dia da Igreja Diocesana de Vila Real será celebrado em Mesão Frio.

LFS/OC

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