D. Amândio Tomás presidiu à Missa que encerrou Dia da Igreja Diocesana, em Mondim de Basto
Mondim de Basto, 03 jun 2018 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real desafiou hoje as comunidades católicas da diocese a viver um ano de missão perante a desertificação geográfica e espiritual na região.
“A Diocese tem pouca gente nova e muitos fogem e se desinteressam por Deus, por Cristo e pela Igreja. Há que atraí-los, propondo valores e causas dignas de serem vividas e abraçadas”, declarou D. Amândio Tomás na homilia da Missa a que presidiu no Dia da Diocese, em Mondim de Basto.
“Não chega a religiosidade estéril e sociológica, se falta empenho, misericórdia e perdão. Não servem as mãos nos bolsos, na missa, sem parte ativa e convicta na missão de Cristo e da Igreja”, acrescentou.
O responsável anunciou que, “em sintonia com a vontade do Papa Francisco e com a Igreja Portuguesa”, a diocese transmontana vai dedicar o Ano Pastoral de 2018 a 2019 aos “Jovens Discípulos, Arautos e Obreiros da Esperança, que é Cristo”.
“O que vos distingue é a fortaleza, a santa rebeldia, a fé em Cristo que vos assegura a alegria e a vitória contra o mal, não vos deixando arrastar por obreiros de opinião, pelo politicamente correto”, disse o bispo de Vila Real, aos jovens presentes na celebração.
O encontro foi precedido, no sábado, pela execução do Recital Musical “Ao Jeito de Maria” do padre Horácio Pereira, pároco de Vila Marim, Mondrões e Parada de Cunhos, sacerdote da Sociedade Missionária.
Este domingo decorreu um “Campus Vocacional”, em 20 espaços.
“O ‘Campus Vocacional’, neste Dia da Diocese, em Mondim de Basto, foi ilustrativo e mostrou a diversidade de vocações e o leque de carismas, opções e serviços, que o Espírito sugere, para glória de Deus, anúncio e vivência do Evangelho de Jesus Cristo e para a salvação das pessoas, onde quer que se encontrem, sem qualquer exclusão e rejeição”, declarou D. Amândio Tomás.
O prelado assinalou que a humanidade atual procura “alegria, vida eterna e esperança”.
“Há que arregaçar as mãos, anunciar Cristo Ressuscitado que há de vir e razão da esperança, com convicção e ardor, dando às pessoas o que não têm e desejam, recebendo, por osmose, os dons divinos e dando, com gratidão e por contágio, o que os humanos, homens e mulheres, necessitam”, apelou.
A Diocese de Vila Real dedicou três anos à Família; o último, em particular, centrou-se nas vocações ao ministério ordenado e à vida consagrada e laical.
OC