D. Virgílio Antunes lembra «circunstâncias especiais» da atualidade tornam esta celebração «mais sentida»
Coimbra, 11 abr 2020 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra afirmou hoje na homilia da Vigília Pascal que a Páscoa é “grande sinal de Deus” para a humanidade e indicou a “esperança de vida nova” da ressurreição como o caminho para a “superação” dos dramas humanos.
“Se o mundo precisa de solidariedade humana, de amor, de união, de fraternidade para se refazer e encontrar os caminhos de superação dos seus dramas, precisa mais ainda de ver levar-se a esperança de vida nova que irradia do sepulcro aberto de Cristo”, disse D. Virgílio Antunes.
“Precisamos de conhecer os sinais de renovação humana. Mas precisamos mais ainda do grande sinal de Deus que é a Páscoa do seu Filho Jesus Cristo”, sublinhou.
Para o bispo de Coimbra, a ressurreição dá significado ao tempo da Quaresma, que prepara a Páscoa, e às “tribulações da vida”, dando-lhes “sentido”.
“Quando, por qualquer razão, o olhar para o futuro com confiança se perde, corre-se sério risco de perda de sentido, de ficar paralisado, o risco de desespero e até da morte”, afirmou.
“Quando faltam as razões para trabalhar, a para amar, para estar com os outros, quando falta um projeto de vida que contemple as grandes decisões ou as pequenas motivações quotidianas, começa uma escalada de desânimo ou um deixar correr as coisas segundo os ditames que cada momento nos impõe”, acrescentou o bispo de Coimbra.
D. Virgílio Antunes sublinhou que “Páscoa de Cristo constitui sempre um grande sinal” para toda a humanidade, de forma “mais visível e mais sentida nas circunstâncias especiais” em que este ano é celebrada, e uma forma de “vislumbrar as possibilidade de vida nova que já aí vêm”.
O bispo de Coimbra presidiu à celebração da Vigília Pascal na Sé Nova da diocese, concelebrada por alguns sacerdotes e participada por um número reduzido de acólitos, leitores e cantores.
PR