Vida Consagrada: Último ano levou ao encontro com todos

Testemunho da irmã Maria Amélia, religiosa da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição

Lisboa, 05 fev 2016 (Ecclesia) – A Irmã Maria Amélia, religiosa da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC), tem-se dedicado à evangelização através da música há mais de 35 anos, com nove álbuns já editados.

No final do Ano da Vida Consagrada, destaca o trabalho realizado no país, acontecimentos que se destacaram não pela sua dimensão, mas por terem sido momentos “com significado, com profundidade e com proximidade como tanto pede o Papa”.

Em conversa com a ECCLESIA, a religiosa afirma que Colocar os jovens a visitar as comunidades foi “muito importante”, da mesma maneira que foram as caminhadas dos jovens com os religiosos pela cidade.

“Havia muita gente que não se tinha apercebido de que estávamos no Ano da Vida Consagrada”, admite.

Das experiências de “evangelização de passagem” pelas ruas ficou com a convicção de que “as pessoas têm uma necessidade imperiosa de serem escutadas”.

Para a irmã Maria Amélia, foi importante dar a conhecer a vida religiosa durante este ano especial, convocado por Francisco.

“O Papa teve uma boa pedagogia em fazer o ano da família e o da vida consagrada em paralelo, porque não há vida consagrada sem família. São vocações que se impõem, em que uma vem da outra e bebe da outra”, refere.

O início de um ano santo extraordinário é visto como “um alerta muito grande” para que famílias religiosas sejam “uma porta de esperança”, numa nova atmosfera, para enfrentar com a misericórdia “a superviolência do mundo e a barbaridade a que se assiste diariamente”.

A religiosa sublinha a tónica da “alegria” e da felicidade na vida religiosa que tem sido sublinhada pelo Papa Francisco.

«Dizer a felicidade» foi a música da Irmã Maria Amélia Costa criada com o intuito de servir como meio evangelizador para o Ano da Vida Consagrada.

“O que tentei fazer foi pegar numa canção que tivesse a ver não só com a vida consagrada mas também com qualquer vocação”, explica.

O Santuário de Fátima acolhe de 6 a 9 de fevereiro a Semana de Estudos sobre a Vida Consagrada, com o tema «Misericórdia e Vida Consagrada»; no domingo, tem lugar a peregrinação nacional, sob a presidência de D. Manuel Clemente, que marca o final do Ano da Vida Consagrada convocado pelo Papa Francisco.

PR/CB/OC

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Agência ECCLESIA

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