Vida Consagrada: Responsáveis pela pastoral vocacional reuniram-se em Fátima

«Generosidade, autenticidade, transparência, esta é a nossa melhor proposta», frisa diretor do setor

Fátima, Santarém, 01 fev 2016 (Ecclesia) – Cerca de 80 responsáveis de pastoral vocacional das congregações religiosas em Portugal debateram, em Fátima, novas perspetivas para a sua ação junto dos jovens e das famílias.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, este domingo, o diretor da Comissão da Pastoral das Vocações, da Conferência dos Institutos Religiosos em Portugal (CIRP), salientou a importância dos consagrados serem exemplo e testemunho junto dos mais novos, nos seus ambientes, uma vez que “a crise vocacional é sobretudo uma crise de fé”.

“Este é um desafio à generosidade, à autenticidade, à transparência, está é a nossa melhor proposta vocacional”, apontou o padre Carlos Nascimento.

O 12.º encontro nacional de responsáveis de pastoral vocacional da CIRP, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, teve como tema “A Misericórdia: Um olhar sobre a família e a pastoral vocacional”.

“Uma boa pastoral vocacional”, apontou o padre Carlos Nascimento, “não pode esquecer ou deixar de lado a família”.

“Quando é possível, quando ainda há família, quando ela já não está de tal forma desestruturada ou afastada da realidade dos jovens”, acrescentou.

Entre sexta-feira e domingo, participaram no evento vários oradores, como o bispo de Santarém, D. Manuel Pelino, que ajudou à reflexão com base nos “ecos do Sínodo dos Bispos sobre a Família” e da última “Visita Ad Limina” dos bispos portugueses a Roma.

Destaque ainda para a participação do padre Rui Alberto, sacerdote salesiano, com “um olhar sobre a realidade juvenil portuguesa” e da irmã Irene Guia, membro da congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, que refletiu sobre como “ajudar a despertar” junto dos jovens e nas periferias, “a pergunta sobre Deus”.

Sobre a escolha do tema da Misericórdia, em voga pelo Ano Santo que a Igreja Católica está a viver, o padre Carlos Nascimento frisa que não há matéria mais adequada para explicar aos outros “a experiência de Deus”.

“O Papa Francisco está a dar-nos pistas para focarmos o nosso trabalho, para renovarmos a nossa própria experiência”, concluiu aquele responsável.

JCP

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