Vida Consagrada: Jovens dominicanas de Santa Catarina de Sena reuniram-se em Lisboa para projetar «futuro»

Encontro internacional «Novas Gerações»

Lisboa, 26 jul 2018 (Ecclesia) – As Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena receberam o ‘Encontro Novas Gerações’, com 40 representantes das religiosas “mais novas”, na casa-mãe da congregação, em Lisboa.

Na nota enviada à Agência ECCLESIA, as Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena informam que este foi “o primeiro encontro internacional” na Casa-Mãe da Congregação, em São Domingos de Benfica, em Lisboa, após a expulsão de 1910.

Segundo a irmã Ana Margarida Lucas, o ‘Encontro Novas Gerações’ recebeu representantes das irmãs mais novas da congregação que viajaram da Albânia, Angola, Brasil, Moçambique, Paraguai, Timor-Leste, para além de Portugal.

A madre-geral, a irmã Rita Nicolau, convidou as religiosas a viverem o encontro como “tempo de graça”, numa atitude de fé e de amor para discernirem “os passos a dar na obra da querida Madre Fundadora [Teresa de Saldanha], para a projetar no futuro”.

Entre os dias 7 e 15 de julho, ‘Memória, discernimento e futuro’ foi o tema do encontro internacional onde receberam diversos oradores, como: Frei Felicíssimo Martinez, que “ajudou a refletir sobre vários aspetos do Carisma Dominicano”.

O mestre-geral da Ordem dos Pregadores, frei Bruno Cadoré, que refletiu sobre “as perspetivas da missão da ordem para o futuro, das periferias e da vocação dominicana” e D. José Tolentino Mendonça, que apresentou “uma profunda reflexão sobre a mística do quotidiano”.

O símbolo do encontro internacional foi a sanfoka: “Uma ave mítica da tradição de África ocidental, que se lança para o horizonte levando um ovo no seu bico – esperança da nova vida – mas para se lançar, olha para trás, para aprender com o passado.”

Em 2016, as Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena assinalaram os 100 anos da morte da fundadora e os 150 anos do início congregação.

Madre Teresa de Saldanha (1837-1916) foi a primeira mulher a fundar uma congregação em Portugal, após a extinção das ordens religiosas no século XIX, à data da sua morte tinha fundado 27 casas: 17 em Portugal; seis no Brasil; uma na Bélgica; duas nos EUA; e uma em Espanha.

CB

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Agência ECCLESIA

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