Vida Consagrada: Dominicanas elegeram nova superiora geral e olham para a Ásia como «o centro do mundo»

Irmã Rosilene Linares foi eleita no XXIV Capítulo Geral da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena

Foto: Agência ECCLESIA/PR

Alfragide, 15 jul 2022 (Ecclesia) – A irmã Rosilene Linares foi eleita superiora geral da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena no XXIV Capítulo Geral e aponta a expansão ao continente asiático como um desafio.

“Temos a congregação a crescer na Ásia e isso é um grande desafio”, afirma a religiosa, natural do Brasil e com trabalho na área social das Dominicanas de Santa Catarina de Sena, em Lisboa.

Foto Agência ECCLESIA/PR, Irmã Rosilene Linares

A irmã Rosilene Linares disse à Agência ECCLESIA que ser superiora geral é um “um desafio” que a congregação lhe confia e vai tentar “fazer o melhor”, contando com “a colaboração de cada uma das irmãs”, a partir das decisões do Capítulo Geral, que tem por tema “Alarga o espaço da tua tenda – Ecologia integral e missão”.

“A ecologia envolve não só a natureza, mas a pessoa, o mundo, o cuidado connosco mesmos. E o nosso tema está voltado para isso: ecologia integral e missão. Como podemos contribuir para que esse ecossistema funcione, de forma saudável, comprometendo outras pessoas que trabalham connosco, na nossa missão, no cuidado com a casa comum? E estamos aqui a ouvir o que os desafios que os diversos continentes onde estamos presentes nos propõem, no cuidado da casa comum”, afirmou.

A Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena foi fundadas por Teresa de Saldanha em 1868, a partir do carisma expresso no imperativo “Fazer o bem sempre”.

“Teresa de Saldanha resumiu a nossa missão em ‘Fazer o bem sempre’. Podemos fazer o bem na Ásia, em Timor, no Brasil, Paraguai, na Albânia, Portugal, Angola Moçambique… Em qualquer parte do mundo. Esse é um desafio e nós é que temos de descobrir os caminhos a seguir nesses países onde estamos, de acordo com as necessidades do povo”, referiu.

Para a Irmã Rosilene Linares, o carisma da congregação “é sempre atual” e considera um privilégio poder “estar onde as pessoas precisam, onde é necessário estar, na educação, na saúde, na ação social”, acrescentando que no Capítulo Geral que está a decorrer estou a tentar “abraçar novos projetos, novos desafios”.

A Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina e Sena tem 260 religiosas espalhadas pelos quatro continentes e teve como superiora geral no dois mandatos anteriores, a que se juntaram outros dois anos por causa da pandemia, a irmã Rita Nicolau.

Para a anterior superiora geral, foi “um privilégio” poder servir a congregação durante 14 anos, que permitiram um grande “conhecimento das irmãs e da realidade dos povos onde  trabalham”.

“A congregação está viva, está entusiasmada, quer manter a mesma ousadia da Madre Teresa de Saldanha e fala muito na expansão”, afirmou a irmã Rita Nicolau, lembrando que o “centro do mundo está na Ásia” e a congregação tem “projetos de novas fundações” no continente.

O XXIV Capítulo Geral da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena está a decorrer no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide, entre os dias 7 e 18 deste mês e elegeu como conselheiras para o governo geral da congregação nos próximos seis anos, que é presidido pela Irmã Rosilene Linares, as irmãs Rosa Catarina Figueiredo, de Portugal, Justina Câmbizi, de Angola, Clarinda Gaspar, de Portugal, e Maria do Bomfim Santos, do Brasil.

Foto Agência ECCLESIA/PR, Conselho Geral das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena

PR

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