150 anos do início da Congregação vão também ser assinalados hoje, em Lisboa, e este sábado, em Fátima
08 jan 2015 (Ecclesia) – A Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena vai assinalar esta sexta-feira e sábado os 100 anos da morte da fundadora, a irmã Teresa de Saldanha, e os 150 anos do início da fundação da Congregação.
Hoje, em Lisboa, vai ser inaugurada uma escultura comemorativa dos 100 anos da morte do falecimento de Teresa de Saldanha junto à casa onde viveu nos últimos anos da sua vida, entre 1910 e 8 de janeiro de 1916, na rua Gomes Freire, informa a Congregação
Este sábado, D. Manuel Clemente preside a uma Eucaristia, na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, em “ação de graças pela vida e obra da Teresa de Saldanha”, às 11h00, e, de tarde, uma sessão cultural no Centro Paulo VI evoca a vida da fundadora da Congregação e a presença na atualidade nos vários continentes.
A Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena, informa ainda a Agência ECCLESIA que os 100 anos da morte da fundadora e os 150 anos do início da fundação da Congregação vão ser assinalados com a inauguração de uma exposição de pintura e desenho da autoria da irmã Teresa de Saldanha, em Lisboa, patente ao público até ao dia 5 de fevereiro.
Proveniente de uma família nobre, envolveu-se na educação de crianças pobres e na alfabetização e promoção de raparigas operárias, através de aulas externas.
A primeira mulher a fundar uma congregação em Portugal, após a extinção das ordens religiosas no século XIX, ficou também conhecida como pintora e pelos seus escritos.
À data da sua morte tinha fundado 27 casas: 17 em Portugal; seis no Brasil; uma na Bélgica; duas nos EUA; e uma em Espanha.
A fundadora da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena criou ainda a Associação Protetora de Meninas Pobres (1859), hoje Associação Promotora da Criança, tendo-se destacado no panorama nacional como educadora, através de uma pedagogia personalista.
Esta é uma fase do processo que leva à proclamação de um fiel católico como beato, penúltima etapa para a declaração da santidade, após o reconhecimento de um milagre atribuído à sua intercessão.
O processo de canonização foi aberto em Portugal a 6 de novembro de 1999 e entregue em Roma a 14 de fevereiro de 2002.
A canonização, ato reservado ao Papa desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel católico é digno de culto público universal (os beatos têm culto local) e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.
OC/PR