O padre José Domingos Meira fala da aposta dos símbolos nos arciprestados e na criação de um conselho diocesano da juventude
Viana do Castelo, 26 jan 2021 (Ecclesia) – O padre José Domingos Meira, responsável pelo Comité Organizador Diocesano de Viana do Castelo, partilhou com a Agência ECCLESIA o caminho feito rumo à JMJ 2023, formando um conselho diocesano de juventude, levando os símbolos aos arciprestados e apostando este mês nas “Jorneiras”.
“Estamos desde o primeiro momento entusiasmados mas as circunstâncias foram-nos moldando e vamos ajustando as datas e preparação, como em tudo na nossa vida, temos de nos adaptar bastante”, refere.
Dois anos depois do anúncio da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023 ser em Lisboa, o sacerdote fala da importância da criação de um Conselho Diocesano de Juventude para alinhar o caminho.
“O funcionamento de conselho diocesano para envolver toda a diocese, arciprestados, movimentos e comunidades; esta é uma das grandes ideias”, aponta.
Com várias participações nas JMJ o padre Meira, espera que “experiência ajude”, e que seja possível mobilizar toda a diocese.
“Temos de dar a perceber que a JMJ em Portugal não é só para os jovens, é para as comunidades, para a Igreja, para todos, por isso há que preparar todo o caminho a fazer”, assume.
A diocese de Viana do Castelo recebeu a visita do COL, Comité Organizador Local, no passado dia 18 de dezembro, que significou “alento” para a equipa que arrancou com as iniciativas a 23 de dezembro.
“A cruz, com o logo JMJ 2023, entregámos a todos os arciprestados, para que possam criar um espaço da JMJ ao nível arciprestal, onde se vão reunir para rezar ou outras atividades e promover o o dia JMJ, que acontece mensalmente a cada dia 23”, explica.
Este mês de janeiro e, devido às limitações impostas pela pandemia, o responsável conta que a iniciativa “Jorneiras” teve de ter uma reinvenção.
“Era a ideia de uma coisa típica, do cantar das janeiras, este ano não pode ser como manda a tradição, mas juntámos jornadas com janeiras e uma quadras próprias que explicam um pouco o que é a JMJ e uma forma de envolver a comunidade, assim fica online, mas esperemos que consigamos ir pelas casas nos próximos meses de janeiro”, deseja.
O sacerdote destaca ainda uma realidade difícil da diocese que “aguarda com esperança” a nomeação de um bispo, “que una e reúna a igreja diocesana”, depois de D. Anacleto Oliveira ter falecido, em setembro de 2020.
Olhando o futuro o sacerdote fala do desafio que lançaram aos animadores de jovens para que consigam “voltar a criar, animar e reunir os grupos de jovens” no horizonte, para julho, está uma “atividade das dioceses do norte, o km 11”.
O programa ECCLESIA, na Antena 1 da rádio pública, apresenta de segunda a sexta-feira (22h45) um ciclo de conversas com jovens de vários dioceses, dois anos depois do anúncio da realização, em Lisboa, da próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude.
SN