Viana do Castelo: Bispo pede a «rejeição de uma conceção individualista da Eucaristia»

Viana do Castelo, 30 mar 2018 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo realçou o “papel de todos os que contribuíram ou contribuem para a vida da Diocese”, na celebração da Eucaristia de Quinta-feira Santa.

D. Anacleto Oliveira centrou-se «nas pessoas que, através da Eucaristia, muito contribuíram e contribuem para a vida da Diocese, pois, sem Eucaristia, não há Igreja, não há Diocese».

Referiu, de um modo particular, os que zelam pelos lugares litúrgicos, os grupos corais, os leitores, os acólitos, os Ministros Extraordinários da Comunhão, os sacerdotes, mas  também toda a Assembleia, que «não assume um papel meramente passivo, mas é constitutiva da própria Eucaristia».

Depois de ter recordado as figuras dos Beatos Bartolomeu dos Mártires e Paulo VI (na Procissão de Passos, no Domingo de Ramos) e os bispos e sacerdotes que fazem ou fizeram parte da Igreja Diocesana (na Missa Crismal).

Depois questionou os presente pelo contributo que cada um dá vida à celebração, dando a resposta.

“Cada um, à maneira de Cristo, dê o seu corpo e o seu sangue, isto é, dê a sua vida, pois só assim é que há verdadeiramente Eucaristia”.

D. Anacleto alertou ainda para o perigo de uma conceção individualista da Eucaristia: “Muitas vezes, ouvimos dizer ou somos nós próprios tentados a dizer: “- Vou à missa porque me faz bem”, ou então “- Não vou à missa porque não preciso”. 

Devemos dizer antes: “-Vou à missa porque os outros precisam de mim, da minha presença, da minha oração””.

“Este é, aliás, o sentido da partilha de bens que fazemos associada à Eucaristia: ao fazê-lo, participamos na oferta de Cristo. O próprio sacerdote deve fugir sempre à tentação de “vender” a Eucaristia, pois as graças não se vendem. A Eucaristia só o é de facto quando, como Cristo lavamos os pés uns aos outros”, disse D. Anacleto.

SN

 

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