D. João Lavrador convocou também à participação na caminhada sinodal
Viana do Castelo, 07 fev 2022 (Ecclesia) – D. João Lavrador, bispo de Viana do Castelo, encontrou-se, este sábado, com representantes dos movimentos, pediu a participação na caminhada sinodal e convidou a uma “pastoral mais comunicativa e aberta”.
“Acontece muitas vezes aos movimentos, acontece muitas vezes à Igreja, acontece, também, com cada um de nós, a tendência de se fixarem. Acreditamos que temos o nosso programa, que temos os nossos estatutos, que até temos a nossa tradição, e pensamos que a identidade é ficar na primeira assinatura dos estatutos. Mas, ao invés, a verdadeira identidade é feita acompanhando a renovação”, apontou D. João Lavrador.
Convidando à participação na caminhada sinodal o prelado desafiou cada um a não tentar ser um “museu eclesial”, mas “a ser resposta evangélica aos tempos de hoje”, nesta linha da participação da caminhada sinodal.
D. João Lavrador incentivou, ainda, a que cada movimento torne a sua “pastoral mais comunicativa e aberta”, a partir de uma “opção missionário”, que leva a “tornar presente a boa-nova de Jesus no Mundo”.
“Não estamos aqui em nome individual ou em nome de um movimento em particular. Não. Quer seja eu, quer seja este ou aquele movimento, estamos aqui em nome da Igreja”, destacou.
O bispo de Viana do Castelo realçou a importância da inserção comunitária, nomeadamente em contexto paroquial e incentivou os “movimentos a ver nas novas realidades sociais e humanas uma possibilidade de ação”.
“É com tristeza que vejo a apatia com que lidamos com o que o Espírito quer dar à Igreja. Se calhar não estamos a ser tão dóceis a Ele como deveríamos”, afirmou, aconselhando, mais tarde, a não confundir comunhão com associação.
“Podemos estar reunidos no mesmo lugar, mas não vivemos realmente em comunhão”, sintetizou.
SN
