Viana: Bispo explica que oferta na Missa «nunca» deve ser «pagamento por um serviço»

  1. Anacleto Oliveira lavou os pés a doze seminaristas na Eucaristia Vespertina da Ceia do Senhor

Viana do Castelo,18 abr 2019 (Ecclesia) – O bispo de Viana afirmou hoje que as ofertas na Eucaristia “nunca podem ser vistas como o pagamento de um serviço” lembrando que há tempos, uma pessoa disse-lhe que “aquilo que está a ‘estragar’ a Eucaristia é o dinheiro”.

“As ofertas feitas pelas pessoas no contexto da Eucaristia podem ser um modo particularmente significativo de participar no sacrifício da Missa, desde que nunca entendidas como pagamento por um serviço”, disse D. Anacleto Oliveira na Catedral diocesana.

Na informação enviada à Agência ECCLESIA, o bispo explicou que o problema não está no dinheiro que relacionado com a Eucaristia pode ser uma expressão de comunhão.

Segundo o Secretariado Diocesano de Comunicação Social de Viana do Castelo, para D. Anacleto Oliveira o problema reside no que, depois, “muitas vezes se faz com o dinheiro que as pessoas oferecem” (seja em esmolas, seja através de estipêndios).

“Aquilo que alguns presbíteros fazem com as ofertas recebidas por ocasião das Eucaristias é um pecado gravíssimo”, afirmou, observando que muitos sacerdotes nem aquilo a que têm direito guardam para si.

A diocese do Alto-Minho está a viver um Ano Pastoral dedicado à Evangelização e o bispo manifestou o desejo que, nesta dimensão, a Eucaristia seja “cada vez mais autenticamente vivida, quer por parte de sacerdotes, quer por parte dos fiéis leigos”.

Durante a Eucaristia Vespertina da Ceia do Senhor, atualizando o gesto do lava-pés de Jesus, D. Anacleto Oliveira lavou os pés a doze seminaristas.

A celebração na Catedral de Viana do Castelo começou com o rito de acolhimento dos óleos que foram benzidos, esta manhã, na Missa Crismal, onde o bispo diocesano pediu aos padres “simbiose” com a vida de Cristo.

CB

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