Viagem do Papa à Terra Santa nas mãos de Israel

O director dos serviços de informação do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, disse hoje que o Papa tem um “grande desejo” de se deslocar à Terra Santa, mas essa viagem espera por “sinais positivos” da parte de Israel. Ambas as partes encontram-se a negociar um acordo jurídico e fiscal que regulamente o chamado Acordo Fundamental, de 1993, no qual se enunciam princípios reguladores das relações entre a Igreja e o Estado israelita. A sua aplicação prática tem sido adiada para depois da discussão de vários acordos complementares, que assegurariam a liberdade e os direitos da Igreja no território de Israel. Como “condições para uma viagem do Papa” o Pe. Lombardi apresentou “a pacificação da situação na região e o envio, por parte de Israel, de sinais positivos nas negociações bilaterais”, que conheceram na semana passada mais um impasse, em Jerusalém. Numa conferência de imprensa sobre a situação dos cristãos na Terra Santa, que decorreu no Vaticano, o director dos serviços de informação da Santa Sé sublinhou que “não há nenhum projecto concreto de viagem à Terra Santa”. O secretário da Congregação para as Igrejas Orientais, D. Antonio Maria Veglio, tomou a palavra para lamentar a falta de avanços nas negociações, afirmando que “negociar com Israel não é fácil”.

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