Vencer as tentações

Apelos de D. Teodoro de Faria, no I Domingo da Quaresma As tentações, ou provas a que Jesus foi sujeito, são o espelho das tentações a que também os homens de todos os tempos, em especial dos nossos, são quotidianamente tentados, salientou D. Teodoro de Faria, Bispo do Funchal, na homilia do I Domingo da Quaresma, a que presidiu ontem na Catedral do Funchal. Elas “representam as tentações que o povo de Deus experimentou no deserto do Sinai e as que nos atacam hoje, para nos afastarmos de Deus e do caminho da vida” – disse. Mas acrescenta que assim como Jesus soube vencer, também os homens de hoje o poderão. A grande tentação do mundo de hoje é, portanto, “utilizar o máximo de bens, de forma egoísta e às vezes injusta, considerando só a si próprio, sem pensar nos outros. Acumular o máximo de riquezas, viver do trabalho e suor dos outros, principalmente se são estrangeiros e ilegais, abandonar-se ao prazer e divertimentos, gastar e malbaratar o dinheiro em coisas supérfluas e, por vezes, nocivas à própria saúde”. Dominar e humilhar os outros, em especial os dependentes, cairia na segunda tentação. E, em terceiro lugar, estão aqueles que, nos momentos de crise, doença, desgraça se interrogam se mereciam tanta infelicidade, e pretendem o milagre a toda a custo, recorrendo inclusive às seitas, aos bruxos a curandeiros. Como Cristo venceu com a mesma Escritura, também é possível aos homens de hoje idêntica vitória, salienta D. Teodoro. Para isso está o período da Quaresma que classifica como “desafio pessoal e comunitário”.

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