Vaticano pede «pleno emprego» e trabalho digno para todos

O emprego e um trabalho com dignidade são vitais para promover o progresso, erradicar a pobreza e integrar socialmente. A posição foi defendida pelo representante da Santa Sé nas Nações Unidas, durante os trabalhos da Comissão para o Desenvolvimento Social, na sede da ONU. “Políticas económicas que ajudem as pessoas trabalhadoras de baixo rendimento a viver dignamente, ter vidas decentes, deveria ser uma prioridade de qualquer boa sociedade digna do nome”, referiu o Arcebispo Celestino Migliore. Para o bom andamento da sociedade, acrescentou, “é prioritária a promoção do pleno emprego e do trabalho digno para todos”. O representante da Santa Sé destacou que “a falta de emprego e trabalho digno e a pobreza associada a estes, além da desintegração social, ofendem a dignidade humana”. “Nós apenas podemos afirmar a verdade das pessoas se as ouvirmos e tomarmos concretamente em consideração as suas necessidades”, alertou. O Arcebispo italiano sublinhou que a persistência da pobreza, o desemprego e a desagregação social são uma consequência “da desconfiança e da ausência de relações justas entre diversos componentes dos mecanismos económicos e sociais”. Nesta 46ª sessão da Comissão, que termina a 15 de Fevereiro, a agenda centra-se sobre o emprego, o envelhecimento e a deficiência. O representante do Papa espera que, em matéria de decisões económicas, “os pobres sejam ouvidos”, recordando que o valor de uma sociedade depende “da atenção que reserva aos seus membros mais frágeis”. Para D. Migliore, é necessária “uma plataforma para os pobres porque, com frequência, são deixados sem voz na busca de soluções para os problemas”. (Com Rádio Vaticano)

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