Vaticano: Papa saudou novos guardas suíços

36 recrutas prestam juramento no corpo militar criado em 1506

Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 06 mai 2022 (Ecclesia) – O Papa recebeu hoje os 36 recrutas que vão prestar juramento pela Guarda Suíça e destacou o serviço que este corpo militar presta à Igreja Católica e às suas comunidades.

Francisco falou dos novos membros da “família” da Guarda Suíça, definindo a sua missão como “uma tarefa fascinante” e rica de responsabilidade.

“O ideal de servir a Igreja, na pessoa do Sucessor de Pedro, representa uma força que envolve e ajuda a enfrentar os inevitáveis momentos de dificuldade”, acrescentou, no encontro que decorreu na Sala Clementina do Palácio Apostólico do Vaticano.

Francisco disse aos recrutas que a sua permanência em Roma deve ser aproveitada para crescer como cristãos.

“Aproveito a ocasião para agradecer todo o Corpo da Guarda Suíça Pontifícia pela pontual e preciosa colaboração de todos os dias, da qual sou testemunha direta. A Santa Sé conta com vocês”, acrescentou.

Antes de se despedir, o Papa recordou com “dor e tristeza” a morte prematura de um recruta, Silvan Wolf, vítima de acidente.

A cerimónia de juramento decorre esta tarde, no Auditório, com transmissão online e participação reduzida de público, devido às restrições da pandemia.

A data escolhida, 6 de maio, evoca a memória de 147 soldados que perderam a vida nesse dia, em defesa do Papa Clemente VII, durante a invasão e o saque a Roma em 1527.

Fundada pelo Papa Júlio II em 1506, a Guarda Suíça, exército mais pequeno do mundo, tem como tarefa supervisionar as entradas do Vaticano, realizar os serviços de ordem e representação durante as cerimónias papais e de Estado, além de proteger o Colégio dos Cardeais durante o período de sede vacante.

OC

O Papa encontrou-se hoje com o presidente da Suíça, Ignazio Cassis, com o qual abordou a guerra na Ucrânia e as suas repercussões na Europa, “com particular atenção à situação dos desalojados e dos refugiados ucranianos, necessitados de assistência humanitária”, informou a Santa Sé.
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