Vaticano: Papa lembra mártires contemporâneos, vítimas de perseguição religiosa

Francisco convida a viver fé sem medo

Cidade do Vaticano, 21 jun 2020 (Ecclesia) – O Papa alertou hoje no Vaticano para a “realidade dolorosa da perseguição” que afeta muitos cristãos na atualidade.

“Quantos cristãos são perseguidos ainda hoje em todo o mundo! Sofrem pelo Evangelho e com amor, são os mártires dos nossos dias. Podemos dizer, com segurança, que são mais do que os mártires dos primeiros tempos. Tantos mártires, apenas porque são cristãos”, indicou, desde a janela do apartamento pontifício, antes da recitação da oração do ângelus.

Perante centenas de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Francisco convidou a viver a fé sem medo dos que “procuram extinguir a força da evangelização através da arrogância e da violência”.

“Nada, na verdade, podem fazer contra a alma, ou seja, contra a comunhão com Deus: essa, ninguém pode tirar dos discípulos, pois é um dom de Deus”, acrescentou.

O Papa disse que o medo “é um dos inimigos mais feios da vida cristã”, falando da hostilidade de quem quer distorcer, “adocicar” a Palavra de Deus e calar quem a anuncia, ou a sensação de abandono, de “aridez espiritual”.

Após a oração, Francisco recordou que em vários países se celebra hoje o Dia do Pai, como é o caso da sua terra natal, a Argentina, e rezou por todos eles, incluindo os que já faleceram.

No final do encontro, antes de se despedir dos peregrinos – que começam a chegar de outras cidades da Itália e outros países – o Papa recordou a figura de São Luís de Gonzaga (1568-1591), um “jovem cheio de amor por Deus e pelo próximo”, que morreu em Roma, quando tratava dos doentes da peste, que o contagiaram.

“Confio à sua intercessão os jovens de todo o mundo”, concluiu.

OC

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