Francisco destaca «força evangelizadora da mansidão»
Cidade do Vaticano, 18 out 2023 (Ecclesia) – O Papa apresentou hoje o exemplo de São Carlos de Foucauld, que ficou conhecido como o “irmão universal” pela sua vivência como monge eremita, no deserto do Saara, em respeito pelas outras religiões.
“São Carlos de Foucauld, figura que é profecia para o nosso tempo, testemunhou a beleza de comunicar o Evangelho por meio do apostolado da mansidão. Ele, que se sentia um ‘irmão universal’ e acolhia todos, mostra-nos a força evangelizadora da mansidão, da ternura”, disse, na audiência pública semanal.
Francisco reforçou a ideia de que o estilo de Deus se exprime pela “proximidade, compaixão e ternura”.
“Deus está sempre próximo, tem sempre compaixão e é sempre terno. O testemunho cristão deve seguir esta estrada de proximidade, compaixão e ternura”, indicou, numa passagem improvisada do seu discurso.
Carlos de Foucauld foi morto aos 58 anos, por um grupo armado no Saara argelino, a 1 de dezembro de 1916.
O religioso francês seria beatificado a 13 de novembro de 2005, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, pelo cardeal português D. José Saraiva Martins, então prefeito da Congregação para as Causas dos Santos (Santa Sé), no pontificado de Bento XVI; foi canonizado por Francisco, a 15 de maio de 2022.
O Papa destacou a importância da oração para a evangelização.
“Estou convencido de que perdemos o sentido da adoração. Devemos recuperá-lo, começando por nós consagrados, pelos bispos, sacerdotes, religiosas, todos os consagrados”, advertiu.
No final da audiência, saudando os vários grupos presentes, recordando a celebração do Dia Mundial das Missões no próximo domingo.
“Peçamos ao Senhor que nos ajude a anunciar a Boa Nova com alegria, com simplicidade de coração, ao estilo de São Carlos de Foucauld”, recomendou.
OC